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Mostrando postagens de julho, 2015

Critica: Pixels - O Filme

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Para as Massas. Se não me engano o último filme que celebrava tanto os videogames foi Scott Pilgrim de Edgar Wright, onde todo seu estilo remetia aos games 8-bits. Mas tirando esse, os filmes baseados em jogos nunca foram grandes coisas. Sempre tendo histórias muito diferentes e não respeitando personagens. Mas em Pixels - longa baseado no curta-metragem de 2010 - que retrata uma invasão á terra de personagens clássicos dos jogos 8 e 16-bits - é feita uma homenagem aos games clássicos de fliperama. Mas ao contrário do curta, onde tudo é condensado em menos de 5 minutos, aqui, o cineasta Chris Columbus (Esqueceram de Mim) precisa criar uma explicação pra toda a história que trará de volta personagens da "era de ouro dos games" - como o Pac-Man, Donkey Kong, Tetris, Space Invaders - e ainda que seja plausível. E incrivelmente consegue. Claro que é estranho ver Kevin James como presidente dos EUA, ou saber que em algum momento Adam Sandler já foi nerd, mas Pixels conse...

Critica - Livros: Star Wars - Kenobi

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John Jackson Miller usa estética de faroeste para retratar o exílio de Obi Wan em Tatooine, mas fica coxinha. Desde o inicio da "nova" trilogia de Star Wars em 1999, várias lacunas não foram preenchidas. Autor de várias obras do universo expandido de Guerra nas Estrelas, John Jackson Miller faz em Kenobi um retrato do exílio de Obi Wan em Tatooine, depois do domínio dos Sith em A Vingança dos Sith (2005), enquanto observa o crescimento de Luke Skywalker, sob os cuidados do casal Lars. Se focasse somente no exílio do protagonista-titulo, Kenobi seria um livro mais interessante. Porém, sua história se expande para outros lados. Uma guerra entre o Povo da Areia e os habitantes locais se instala no meio de um oásis, que, bem tipico de western, é um local para se ganhar dinheiro. E nisso o livro acerta. Entre tantas inspirações para Star Wars, o gênero de faroeste serviu para George Lucas moldar o vasto e inóspito deserto de Tatooine, uma cidade sem lei. Desde o momento quand...

Critica - Games: The Order: 1886

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A Desordem. Com belos gráficos, The Order: 1886 não passa de um filme interativo. Lotado (Lotado!) de QTES (Quick Time Events) e cutscenes cinematográficas, o novo game da Ready At Dawn (God of War) sempre teve a intenção de ter um toque de cinema. Claro, é um dos jogos mais bonitos da nova geração, sem duvida, porém, contudo, todavia, sua jogatina não é uma das mais exemplares. Oscilando entre QTES, cutscenes e tiroteios, o jogo segue a trama da Ordem de cavaleiros, com conspirações e intrigas, enquanto enfrentam uma rebelião contra a Rainha e uma ameaça eminente: Licantropos, ou, como mais conhecidos, os clássicos Lobisomens. Mais de uma coisa The Order esta certo: Steampunk combina com terror. Mas igual a Dishonored, a tal "ciência especulativa" era só visual, não tratando de uma gama de assuntos como politica, somente levando equipamentos e maquinários ao passado mais cedo. Nesse contexto, The Order é quase uma Liga Extraordinária - onde personagens conhecidos da ...