Na Minha Opinião...

Nota: 8/9 Ele julga, ele executa, ele é a lei. Novo filme é mais fiel a HQ e usa conceitos criados por ela muito mais que o filme com Stallone. Nessa nova versão britânica do personagem, Dredd é um dos mais temidos juízes da disópica e futurista cidade de Mega City One, com o poder de impor a lei, sentenciar os criminosos e executa-los quando necessário. O filme fala sobre uma recruta que nunca passou nos testes para se tornar juíza mas é aceita porque tem um poder de ler mentes. E o filme fala sobre a primeira missão da recruta ao lado de Dredd. E essa missão é executar Madeline Madrigal que vive em um gigantesco bloco residencial e que controla o ultimo andar inteiro do prédio. O visual do filme lembra a RoboCop e Distrito 9. O filme é estilizado e uma das marcas da HQ estão muito presentes no filme que é a violência, o filme é ultra-violento e isso casa com o visual do filme. O roteiro do filme é bom e da espaço as gangues que estão muito presentes no filme e o visual das gan...

Nota: 7/9 O brasil fazendo acontecer. Premiado filme brasileiro mostra o volume opressor da historia. O filme é ambientado em recife, onde uma família domina algumas ruas, até a chegada de uma equipe de vigilância 24 horas, onde todos os moradores da rua contratam e o poder da tal família enfraquece. Isso é um pretexto para um panorama de convivência que o diretor cria para o filme. Cada personagem tem sua historia e seus problemas, uma dona de casa tem problemas com sua vizinha porque seu cachorro late alto e por ai vai. A utilização do som funciona muito bem, sons de latido, musica alta, carros circulando pelas ruas, esse tipo de som o filme ressalta. O filme basicamente funciona com sons, muitos problemas dos personagens são gerados por sons e isso funciona e deixam o filme bem diferente. No filme há vários conflitos, muitos gerados pela tal vigilância 24 horas, que chegou no local para acabar com os conflitos e acabou criando muitos outros. Muitos falaram em Oscar para O So...

Nota: 10 Entre estilo, metáforas e ação. Critica social em meio a interpretações sobre a humanidade em um universo surreal criado dentro de um trem, esse é Expresso do Amanhã, novo filme de Joon-ho bong. O longa se passa em 2031, 17 anos após a contenção do aquecimento global, que matou grande parte da população, os sobreviventes vivem em um trem, uma espécie de Arca de Noé onde vivem humanos invés de animais. Cada vagão do trem pertence a uma classe social diferente, o ultimo vagão pertence aos pobres e cada vagão tem um próprio estilo mostrando bem a diferenciação de classes. De cara já se percebe o oque o filme quer mostrar como critica social, o ultimo vagão é o mais sujo, não tem janelas e as pessoas que nele vivem comem barras proteicas que mais pra frente gera uma das cenas mais impactantes do filme.  O primeiro vagão, onde vivem as pessoas mais ricas tem muitas cores, é um vagão grande e as pessoas que vivem nesse vagão comem comidas decentes, ou seja, uma realidade mu...

Nota: 10 Paul Thomas Anderson, em seu sexto filme  fala sobre as origens da cientologia. Após 5 anos de espera, chega O Mestre, que compensa cada dia de espera e expectativa. Seu sexto filme fala sobre a cientologia, famoso culto que encontrou em Hollywood seu enraizamento. Alem disso o filme fala sobre o drama dos estados unidos pós guerra mundial, onde soldados voltam para suas casas sem perspectiva e com anos de crescimento roubados pelo conflito, nisso conhecemos Freddie Quell (Joaquin Phoenix), um sujeito que vai de emprego em emprego, arrumando briga e que vive bebendo. Freddie é um homem que foi tomado pela guerra e que, por consequência sente agonia e miséria. Durante uma fuga causada por uma bebedeira, Freddie acaba invadindo um navio de luxo que estava prestes a zarpar. Algum tempo depois Freddie é acordado por seu anfitrião, Lancaster Dodd, o "Mestre", vivido por Philip Seymour Hoffman. Vendo Freddie como uma especie de cobaia, o hipnótico líder do culto ...

Nota: 9/7 Suspense sci-fi dirigido por Alfonso Cuarón mostra fragilidade humana em meio a catástrofes espaciais. O longa se passa no espaço, na órbita terrestre, a 600 quilômetros de altura. Nele uma equipe de astronautas e cientistas instala novas partes do telescópio Hubble quando chega um alerta sobre uma nuvem de detritos que esta indo em alta velocidade na direção deles e em pouco tempo uma grande parte da nave fica danificada e só restam apenas a Dra. Ryan Stone (Sandra Bullock) e o comandante da missão Matt Kowalsky (George Clooney) que ficam a deriva no espaço. Os visuais do filme são excelentes, tecnicamente o filme é muito bom, o 3D é bem usado e acrescenta muito ao filme, explosões em gravidade zero e as nuvens de detrito são muito reais em 3D e também por causa dos efeitos especiais e visuais. Planos em primeira pessoa funcionam perfeitamente em Gravidade e a edição ajuda muito, a edição em Gravidade é excelente quando um plano fica enjoativo a edição já parte pra out...

Nota: 6/9 Dentro de uma limusine, novo filme de David Cronenberg deixa a desejar. Mutação é algo muito falado nos de Cronenberg principalmente em Videodrome e em Cosmópolis não é diferente, apesar de ser um outro tipo de mutação. Basicamente acompanhamos o dia de Eric Packer, um milionário de 28 anos que quer em um dia caótico cortar o cabelo no outro lado da cidade. Dentro de sua limusine Eric faz várias reuniões e aposta na bolsa uma jogada arriscada na moeda chinesa. A medida em que ele faz reuniões dentro do carro, discutindo sobre a natureza da modernidade e outras coisas ele perde mais dinheiro e ele se transforma. As cenas de reuniões dão a ideia de nos situar no tempo suspenso de Eric onde não se sentem as horas mas o tempo alcança Eric. Outro tema muito usado pelo diretor e que esta presente em Cosmópolis é a consciência da mortalidade, o protagonista fala outros idiomas e sabe de muita coisa principalmente envolvendo a bolsa de valores mas aos 28 anos ele não consegue...

Nota: 9/8 Suspense de William Friedkin imita filme noir e tem violência quase tarantinesca. Baseado na peça de Tracy Letts que já havia trabalhado com o diretor em Possuídos de 2006. Joe Cooper é um assassino que também é policial que é procurado pelo endividado Chris, que quer matar a própria mãe para ficar com o dinheiro do seguro e dividir com seu pai, sua madrasta e sua irmã que Chris quer que não saiba de nada. Dottie, Irmã de Chris tem uma especie de altismo e é um pouco doida e Joe exige ficar com ela, uma especie de seguro para fazer o trabalho sujo de Chris. Oque começa como uma comédia de erros vira uma confusão e uma especie de conto de fadas, onde Dottie é a princesa que representa a ultima reserva de pureza do mundo e Joe, o candidato a cavaleiro quer toma-la pra si. Os filmes de Friedkin vivem no limite do horror, a mãe que vive com medo por causa da sua filha em O Exorcista e em Killer Joe não é diferente, o roteiro excelente de Tracy Letts é algo quase tarantin...

Nota: 4/7 A vida marítima com Robert Redford. Até o Fim tenta mudar o estilo dos filmes atuais mas que com o tempo fica com uma trama sonolenta. O conceito de não ter diálogos e até interessante se fosse mais elaborado, Até o Fim não faz isso, é uma simples historia de sobrevivência que tem Robert Redford como protagonista, em um personagem que não tem nome, nem historia, é algo incomum em filmes desse tipo, você precisa conhecer o personagem para torcer por ele e em um filme sem dialogo e sem falas como se pode conhecer o personagem? O filme tem excessos que acontecem por causa da limitação do roteiro, por causa da historia do filme e por causa do local em que o filme se passa, isso cansa porque algo que surpreendia na primeira vez, na quinta vez já é cansativo. Filmes do mesmo gênero, As Aventuras de Pi, O Náufrago, os personagens desses filmes tem objetos, animais para interagir, isso deixa o filme divertido, o personagem fica louco e isso faz o filme ficar mais interess...

Nota: 9/3 O estilo visual clássico de Wes Anderson em sua primeira animação infantil. Em O Fantástico Sr. Raposo a natureza real dos animais é o tema da vez, apesar da forma elegante dos animais que é mostrada o filme fala também dos animais agindo como animais. O Sr. Raposo tem uma família, trabalha de colunista em um jornal, se preocupa com o mercado imobiliário, tem um advogado, age como uma pessoa normal. Em uma certa cena ele acorda e vai tomar um café da manhã, com sua camisa branca de mangas curtas e uma gravata listrada, com sua roupa de trabalho, dai a Sra. Raposa coloca uma pilha de panquecas na frente dele, o Sr. Raposo trucida as panquecas em 2 dois segundos, como se a sua forma civilizada tivesse ido embora. A cena espanta por causa da violência com que o Sr. Raposo come as panquecas. O personagem sorri após comer e se percebe que os dentes caninos se sobressaem porque se retrata de uma raposa. A ironia e a graça do filme esta ao mostrar uma raposa com crises existe...