Critica: Gravidade

Suspense sci-fi dirigido por Alfonso Cuarón mostra fragilidade humana em meio a catástrofes espaciais.
O longa se passa no espaço, na órbita terrestre, a 600 quilômetros de altura. Nele uma equipe de astronautas e cientistas instala novas partes do telescópio Hubble quando chega um alerta sobre uma nuvem de detritos que esta indo em alta velocidade na direção deles e em pouco tempo uma grande parte da nave fica danificada e só restam apenas a Dra. Ryan Stone (Sandra Bullock) e o comandante da missão Matt Kowalsky (George Clooney) que ficam a deriva no espaço.
Os visuais do filme são excelentes, tecnicamente o filme é muito bom, o 3D é bem usado e acrescenta muito ao filme, explosões em gravidade zero e as nuvens de detrito são muito reais em 3D e também por causa dos efeitos especiais e visuais.
Planos em primeira pessoa funcionam perfeitamente em Gravidade e a edição ajuda muito, a edição em Gravidade é excelente quando um plano fica enjoativo a edição já parte pra outro plano que é mais aberto e que dá pra ver a terra, um excelente trabalho em edição e efeitos visuais e especiais.
A alternância entre som e silencio é muito boa e a trilha sonora de Steven Price só entra em momentos cruciais e é muito boa também, o suspense no filme é excelente, o suspense e a trilha sonora juntos são muito bons em momentos de tensão porque de repente tudo fica em silencio e corta para uma cena calma, outra vez mostrando o excelente trabalho de edição.
O filme mostra muito bem a beleza do espaço, tudo em silencio e a visão da terra em um plano aberto, é um filme que tem uma excelente fotografia, que muda constantemente, planos abertos, planos em primeira pessoa, é um filme que usa muito bem oque o cinema tem a oferecer.
Um filme excelente, mostra fragilidade humana, cheia de metáforas e que mostra, com uma excelente fotografia a beleza espacial e que usa muito bem oque o cinema atual tem a oferecer.
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