Critica: Cosmópolis
Nota: 6/9
Dentro de uma limusine, novo filme de David Cronenberg deixa a desejar.
Mutação é algo muito falado nos de Cronenberg principalmente em Videodrome e em Cosmópolis não é diferente, apesar de ser um outro tipo de mutação.
Basicamente acompanhamos o dia de Eric Packer, um milionário de 28 anos que quer em um dia caótico cortar o cabelo no outro lado da cidade. Dentro de sua limusine Eric faz várias reuniões e aposta na bolsa uma jogada arriscada na moeda chinesa. A medida em que ele faz reuniões dentro do carro, discutindo sobre a natureza da modernidade e outras coisas ele perde mais dinheiro e ele se transforma.
As cenas de reuniões dão a ideia de nos situar no tempo suspenso de Eric onde não se sentem as horas mas o tempo alcança Eric.
Outro tema muito usado pelo diretor e que esta presente em Cosmópolis é a consciência da mortalidade, o protagonista fala outros idiomas e sabe de muita coisa principalmente envolvendo a bolsa de valores mas aos 28 anos ele não consegue lidar com a morte ou a descoberta dela, seja de um rapper que ele admirava ou dele mesmo decorrente de uma próstata assimétrica que Eric fala o filme todo. Eric vive em um mundo composto por ciclos rotineiros iguais e por causa disso, nesse mundo fadado a repetição descobrir a morte é como descobrir a historia.
É uma mutação diferente e que ocorre mais na percepção do tempo que em uma experiencia vivida em um mundo físico em si. Cosmópolis é um filme para ser pensado, é confuso mas é composto por uma historia não muito complexa e mostra simplesmente que a única forma de Eric Packer vivenciar de verdade o mundo é em como muitos filmes do diretor por meio da violência.
Dentro de uma limusine, novo filme de David Cronenberg deixa a desejar.
Mutação é algo muito falado nos de Cronenberg principalmente em Videodrome e em Cosmópolis não é diferente, apesar de ser um outro tipo de mutação.
Basicamente acompanhamos o dia de Eric Packer, um milionário de 28 anos que quer em um dia caótico cortar o cabelo no outro lado da cidade. Dentro de sua limusine Eric faz várias reuniões e aposta na bolsa uma jogada arriscada na moeda chinesa. A medida em que ele faz reuniões dentro do carro, discutindo sobre a natureza da modernidade e outras coisas ele perde mais dinheiro e ele se transforma.
As cenas de reuniões dão a ideia de nos situar no tempo suspenso de Eric onde não se sentem as horas mas o tempo alcança Eric.
Outro tema muito usado pelo diretor e que esta presente em Cosmópolis é a consciência da mortalidade, o protagonista fala outros idiomas e sabe de muita coisa principalmente envolvendo a bolsa de valores mas aos 28 anos ele não consegue lidar com a morte ou a descoberta dela, seja de um rapper que ele admirava ou dele mesmo decorrente de uma próstata assimétrica que Eric fala o filme todo. Eric vive em um mundo composto por ciclos rotineiros iguais e por causa disso, nesse mundo fadado a repetição descobrir a morte é como descobrir a historia.
É uma mutação diferente e que ocorre mais na percepção do tempo que em uma experiencia vivida em um mundo físico em si. Cosmópolis é um filme para ser pensado, é confuso mas é composto por uma historia não muito complexa e mostra simplesmente que a única forma de Eric Packer vivenciar de verdade o mundo é em como muitos filmes do diretor por meio da violência.

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