Eis que a terra girou de volta ao século XIX

O ano é 2017. 

Resolvemos fazer uma performance para um apresentação no final das aulas de (surpreenda-se) performance. 

O roteiro que tinha escrito em conjunto com meu grupo basicamente falava da contradição do movimento judaico atual. Cancelado por motivos de "meninos...bom..., a escola não quer focar nesse tipo de coisa, e nem num grupo especifico...", a ideia ficou ai, parada, tal como o filme de Superman com Nicolas Cage dirigido por Tim Burton. 

Hoje, quase um ano depois disso, estava lendo o roteiro, e uma das falas diz que "a ordem vem de grandes crises...". Não vou citar aqui as outras porque deixa muito na cara o objetivo do texto, mas o contexto em que estamos, faz total sentido com esse trecho citado. Estamos em crise. Em vários sentidos. 

No Rio, qualquer jornal se tornou o Brasil Urgente e em São Paulo, corremos o risco de sermos governados mais uma vez pelo Ken Humano. 

E minhas notas também já não são as melhores, ou seja, caos.

A ordem, para muitos, pode vir por dois lados. Alguns acreditam na volta do grande vizinho do Bob Esponja, já outros no inominável, no "você sabe quem", ou no erro mesmo. 

Entre tantos candidatos melhores - Ciro Gomes, um candidato tão linha dura que até da pesco-tapa em jornalista, ou Marina Silva, tão honesta que ainda nem fez coleguinhas no senado e é única entre todos os outros, até porque ela é do Acre -, muitos ainda gostam de um que acha uma boa ideia armar aquele seu tio que não sabe nem mudar o canal na televisão. 

Corremos o risco de dar poder a um garoto recém chegado á puberdade. Quase chegando em 2020, não queremos nem um pouco voltar ao século 19. 

Por: Victor Braz 

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