Dica literária


Estive um bom tempo sem escrever e muitas coisas aconteceram nesse tempo - muitas mesmo. Mas não voltei para falar delas. Uma notícia de ontem já é uma notícia velha. Uma de semana passada então, nem se fala. 

Estou aqui para falar de um livro muito importante e muito bonito. Muitos de vocês, talvez, nunca tenham tido o interesse de ler - o Presidente também - e, talvez, também nunca tenham o visto de perto. 

Não vou mentir, é uma leitura cansativa, é uma obra longa. Passa das 400 páginas. 

Ele foi lançado em 1988 e faz parte de uma série com outros seis. Mas esses nem comentamos, fazem parte de outras épocas que não condizem nem um pouco com a nossa. 

Estou falando do belíssimo livro Constituição da República Federativa do Brasil, escrito por uma série de autores da Assembleia Constituinte. 

Para os que nunca ouviram falar, a Constituição fala sobre uma sociedade utópica, onde a "democracia, os direitos sociais e individuais, a liberdade segurança, bem-estar, o desenvolvimento, a igualdade e  justiça" são extremamente respeitados. 

Logo em seu primeiro capitulo já se fala que "homens e mulheres são iguais em direitos e obrigações" e, também, que "são direitos sociais a educação, a saúde, a alimentação, o trabalho, a moradia, o transporte, o lazer, a segurança, a previdência social, a proteção á maternidade e à infância e a assistência aos desamparados".

No Artigo 5, porém, quando se fala que "Todos são iguais perante a lei, sem distinção de qualquer natureza" e que "é inviolável a liberdade de consciência e de crença", a obra se foca muito no seu lado utópico. 

Contudo, temos o ponto alto, quando chegamos no Artigo 208, que fala em "ensino fundamental, obrigatório e gratuito" e de "progressiva extensão da obrigatoriedade e gratuidade ao ensino médio". 

Quem não iria querer viver num país assim?

Por: Victor Braz

Comentários

  1. Verdade. Seria o país ideal, mas não viável. Entre os seres humanos, não há um igual ao outro; quer física ou psicologicamente falando.

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    Respostas
    1. Mas não se trata de sermos iguais uns aos outros, mas sim perante a Lei e em relação à direitos e deveres. Não acho tão impossível assim...será?

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    2. Boa dica "literária"! Eu ainda acredito que seja possível...

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