Critica: Divergente

Amalgama de outros livros vira filme de Neil Burger.
Criar conceitos para sci-fi é algo muito feito hoje em dia, mas Divergente (Divergent, 2014) faz isso bem até 40% do filme, o resto é repeteco. Em um mundo distópico a sociedade é dividida em cinco facções: Amizade, Erudição, Abnegação e Audácia.
Ao completar 16 anos, jovens precisam ir fazer um exame para saber a qual facção pertencer, mas Beatrice Prior (Shailene Woodley) descobre ser um tipo raro e, também perigoso: ela é uma divergente. Basicamente Beatrice tem características de todas as facções e acaba virando uma ameaça ao governo. Todo o segmento de treinamento tem partes muito boas, sem tirar o clichê onde a personagem começa fraca e com o tempo vira forte e começa a lutar muito bem. O diretor Neil Burger (Sem Limites) cria cenas de ação boas, mas as partes mais românticas não são bem dirigidas.
Muitos conceitos do filme são roubados de outros filmes, o exame de facções lembra o Chapel Seletor de Harry Potter, mas com pequenas diferenças. Partes que lembram Jogos Vorazes, mas que não é um problema do filme e sim do livro. A vilã do filme interpretada por Kate Winslet (Refém da Paixão) é uma personagem sem substância, não é uma vilã boa e não tem desenvolvimento, pois aparece pouco em cena.
Divergente é regular, cenas de ação boas, romance ruim e um final óbvio, mas para o público alvo vale a pena.
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