Critica: Sem Limites

Nota: 7/8
Inteligência do longa não se restringe só ao protagonista.

Sem Limites (Limitless, 2011) fala sobre um aspirante a escritos, Eddie Morra (Bradley Cooper) que esta cada vez mais deprimido pois tem bloqueios criativos, ele perde a namorada e quase perde o contrato com uma editora pelo seu (ainda nem iniciado) livro. Após ficar semanas trancado em seu imundo apartamento Eddie resolve andar livremente pelas ruas e encontra seu ex-cunhado, que tem uma solução para todos os seus problemas, só que em forma de pilula. Uma droga chamada NZT, que permite que seu usuário tenha acesso total a seu cérebro, muito mais que os 10% que usamos normalmente. Sem outra solução Eddie experimenta a droga e ele muda completamente.
A primeira mudança vem na visão, os tons azulados e frios viram coloridos e claros, num tom mais quente. Só ao assistir há um filme de luta ele aprende a lutar. O livro que não tinha nada escrito vai de zero palavras até a metade da historia em questão de horas. Só ao olhar pela historia se percebe que é um filme bem imaginativo, desde truques de câmera e luz até conceitos criados pelo roteiro.

O roteiro é inteligente, engraçado e ligeiro, sem colocar firulas e coisas desnecessárias. Chega a um ponto onde Eddie vai de fracassado até milionário em questão de dias, sempre indo de pilula a pilula oque o leva a conhecer Carl Van Loon (Robert De Niro), dono de uma grande empresa que contrata Eddie por seu conhecimento sobre a bolsa de valores. É claro que há erros no roteiro, mas que não compromete o quadro geral, o NZT é dos bons.

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