Critica - Séries de TV: Hemlock Grove (Temporada 1)
Quando os coxinhas invadiram a televisão.
Dentre os muitos filmes e séries que já assisti, várias vezes tinha algum diálogo, ou acontecimento que eram engraçados. Obviamente nas várias vezes que isso acontecia, não era para o publico rir. Essa pequeno relato é só para exaltar o quão anti-climático é Hemlock Grove - seriado produzido por Eli Roth -, que contém personagens tão desinteressantes quanto seu roteiro mal moldado. antes de falar de seus defeitos, vamos falar de um problema no gênero terror; outrora focado no psicológico, em vindouros anos acabou se tornando o lar do "gore", e as ideias que eram ali criadas viraram raridades, dando lugar á mais Jason genéricos, ou outros filmes de mansão-mal-assombrada do que á um O Sexto Sentido por exemplo. E voltando ao assunto principal, quando digo roteiro mal moldado, quero dizer, diálogos mal escritos (muito, muito mal escritos!!!), e muitas vezes com tons irônicos - "Filho, como foi seu dia?" - "Olha, cada minuto é uma dádiva". Mas, tirando seus diálogos, o difícil é aturar seus personagens. Roman (Bill Skarsgärd), o mimado personificado em forma de rico, uma mistura de Bruce Wayne com Edward do Crepúsculo, muito bem acompanhado de sua mãe, Olivia (Famke Janssen), bipolar e louca, Peter (Landon Liboiron), pseudo-lobisomem e cigano. Juntos, a dupla Roman e Peter são como a versão genérica dos protagonistas de Supernatural, caçando uma criatura que mata garotas na cidade-titulo.
Dentro desse enredo supérfluo, Eli Roth faz o feijão-com-arroz da "mitologia" criada por Brian McGreevy em seu livro de mesmo nome. Trazendo versões mais violentas das criaturas do que vemos na TV, a série de Hemlock Grove não passa de uma tentativa de "choque ao público", mostrando corpos mutilados e doses recorde de sangue. O equivoco... Ou melhor, decepção também acontece em suas transformações, de Peter em lobisomem. Quem já assistiu á Lobisomem Americano em Londres ou no recente O Lobisomem vê uma concepção da criatura que tem corpo de homem e feições de lobo, aqui, a criatura se parece mais com as de Crepúsculo. Mas sua transformação é impossível, mais surreal do que qualquer "ser" fantasioso já concebido, e sua originalizada (na transformação) não salva o personagem transformista da cafonice da série.
Por falar em cafona, sua trilha sonora é contra-intuitiva. Misturando musicas dos anos 80 á 90 com hits recentes; tudo junto e nada a ver. Claro que Hemlock Grove vem de uma moda de seriados de fantasia - como Once Upon a Time, Sleepy Hollow e a recente Penny Dreadful. E a unica resposta pela falha são os roteiristas, que não souberam o que fazer aqui. Desinteressante e piegas, uma série coxinha que não é memorável e traz tudo do terror, mas não sabe usar nada á sua disposição. Nota: 1/2
Dentro desse enredo supérfluo, Eli Roth faz o feijão-com-arroz da "mitologia" criada por Brian McGreevy em seu livro de mesmo nome. Trazendo versões mais violentas das criaturas do que vemos na TV, a série de Hemlock Grove não passa de uma tentativa de "choque ao público", mostrando corpos mutilados e doses recorde de sangue. O equivoco... Ou melhor, decepção também acontece em suas transformações, de Peter em lobisomem. Quem já assistiu á Lobisomem Americano em Londres ou no recente O Lobisomem vê uma concepção da criatura que tem corpo de homem e feições de lobo, aqui, a criatura se parece mais com as de Crepúsculo. Mas sua transformação é impossível, mais surreal do que qualquer "ser" fantasioso já concebido, e sua originalizada (na transformação) não salva o personagem transformista da cafonice da série.
Por falar em cafona, sua trilha sonora é contra-intuitiva. Misturando musicas dos anos 80 á 90 com hits recentes; tudo junto e nada a ver. Claro que Hemlock Grove vem de uma moda de seriados de fantasia - como Once Upon a Time, Sleepy Hollow e a recente Penny Dreadful. E a unica resposta pela falha são os roteiristas, que não souberam o que fazer aqui. Desinteressante e piegas, uma série coxinha que não é memorável e traz tudo do terror, mas não sabe usar nada á sua disposição. Nota: 1/2
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