Critica: Ela

Nota: 8/8
Um filme sobre tecnologia para uma geração envolto a tecnologia.
O cenário criado em Ela (Her, 2013) é muito interessante e bastante diferente, que se passa no futuro, mas um futuro não muito futurista, apesar do roteiro não revelar em que época o longa se passa. E se existisse um mundo onde não se precisa fazer nada para conquistar sua cara-metade, se você só criasse alguém que te entenda e é isso que o filme quer mostrar. O roteiro mostra Theodore, um homem que escreve cartas tocantes para pessoas e que vive triste por ter perdido a mulher que ele considerava sua cara-metade. Nisso ele descobre um novo sistema operacional que possui uma inteligência artificial que ganha uma personalidade conforme as especificações desejadas, desde a intonação de voz até o jeito de ser, se é alguém engraçado e tudo mais. A tal inteligência artificial se chama Samantha, que acaba sendo uma secretária, lendo mensagens e também uma amiga para Theodore.

O mundo futurista criado para o filme não é tão futurista e parece muito com o mundo em que vivemos atualmente, cenários com muitas cores e tudo mais. Em várias cenas do filme se percebe que a tecnologia já esta muito presente, muitas pessoas na rua conversando com seus sistemas operacionais e mostrando como a tecnologia veio para ficar e como ela interfere no mundo.
Ela serve também como critica social, porque o filme mostra um homem contemporâneo se apaixonar pelo próprio computador, mas será que isso é real? O sentimento demonstrado pela máquina é real ou não passa de uma programação avançada? Isso é discutido várias vezes ao longo do filme.

Apesar de ser mostrando como um sci-fi, Ela é mais uma historia sobre solidão que se passa em um mundo onde, para acabar com essa solidão inteligências artificias foram criadas mas será que isso é real, pois são máquinas e máquinas aparentemente não tem emoções. É um filme muito engraçado e que fala de um assunto muito debatido que é: oque é real e oque é artificial?

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