Critica: O Protetor
Denzel Washington vira McGyver em novo filme do diretor Antoine Fuqua.

No longa, Bob, um sujeito aparentemente normal, que paga suas contas, os impostos, que ajuda os outros. Toda madrugada ele vai há uma lanchonete e nisso virá amigo de uma prostituta, mas quando ela leva uma surra de seu chefe, Bob volta a utilizar suas habilidades, que havia deixado pra trás e acaba travando uma guerra contra o crime organizado. A historia é extremamente fraca, só um pretexto para cenas de ação, cheias de explosões, tiro... e muito mais. Oque o diretor obtém em O Protetor (The Equalizer, 2014) é uma "fetichização" da figura de Denzel Washington. O ator é filmado na chuva, em câmera lenta, com uma explosão ao fundo e na clássica pose "caras fodões não olham para explosões e nunca correndo.
O personagem Bob possui TOC, que bate a porta nove vezes antes de trancar e coisas do tipo, mas, também tem características de super-herói, tem até identidade secreta, Parece que quiseram criar um Batman com uma mistura de Jason (um pouco do maniaco e o Bourne). O filme rouba, ainda ideias de Guy Ritchie em Sherlock Holmes.
O filme tem partes boas, nas cenas de ação, que tem bastante violência, mas são empolgantes. Há também um pouco de McGyver no personagem, invés de usar armas comuns ele usa furadores, martelos e etc.
O Protetor é um filme regular, partes de ação boas mas, as vezes exageradas, os envolvidos tinham talento de de sobra para fazer um filme melhor, mas é mais um filme tomado pelo cinema de ação atual, muita ação e, como no caso, pouca historia.
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