Critica: Homem Irracional
O suprassumo da afetação.
Desde alguns anos Woody Allen faz filmes sobre pessoas problemáticas, foi assim em seu Blue Jasmine (2013) e Magia ao Luar (Magic in the Moonlight, 2014). Mas em Homem Irracional (Irrational Man, 2015) o diretor volta a falar de gente afetada, mas, agora, com viés mas humorístico. Abe (Joaquin Phoenix), um professor de (atente-se) filosofia em crise existencial, não vê esperança na humanidade e não vê a razão de viver. Eis que vira amigo de uma de suas alunas, Jill (Emma Stone), que tenta de todas as formas o alegrar para o mesmo não se suicidar de forma esdrúxula, aos interessados: por afogamento. Mas em uma conversa aleatória numa cafeteria, Abe e Jill ouvem uma conversa de uma mãe que esta desesperada pois acabara de perder a guarda do filho, por decisão de um juiz. Conversa vai, conversa vem, a mãe diz que se pudesse mataria o tal juiz, e Abe obceca em assassina-lo, já que nem conhece a vítima, e isso vira seu objetivo, voltando á ter a tal "vontade de viver".
Em seus mais de 90 minutos, Woody Allen faz em sua trama simplória, diálogos engraçadíssimos e também momentos de extrema loucura. Outrora um simples professor de filosofia, agora, um assassino. Mas em outros longas, o cineasta faz aqui não aquele tipo de história: onde o cara conhece uma garota e no desenrolar do enredo ambos ficam juntos, NÃO (leia com a voz do Professor Pasquale), mas, sim, uma daquelas tramas que remetem a seus trabalhos mais antigos, onde há aquele humor mais irônico. Mas, mais ainda remete á suas tramas com consequências quase sarcásticas.
Claro, há seus pontos fracos. Como lotar o roteiro com falas referentes a filosofia. É legar para enriquecer o fato de que seu protagonista é inteligente, mas, é quase uma mostra de que Allen quer parecer mais inteligente. Porém, não deixa de ser engraçado. Ver um daqueles longas de comédia, atente-se, inteligentes como não assistimos muito hoje em dia, e apesar da familiaridade, o suprassumo da afetação que Woody Allen adora retratar não deixa de ser divertido. E seu final previsível não incomoda, já que em seu todo, satisfaz quem espera uma trama descomplicada e divertida. Nota: 8/9
Em seus mais de 90 minutos, Woody Allen faz em sua trama simplória, diálogos engraçadíssimos e também momentos de extrema loucura. Outrora um simples professor de filosofia, agora, um assassino. Mas em outros longas, o cineasta faz aqui não aquele tipo de história: onde o cara conhece uma garota e no desenrolar do enredo ambos ficam juntos, NÃO (leia com a voz do Professor Pasquale), mas, sim, uma daquelas tramas que remetem a seus trabalhos mais antigos, onde há aquele humor mais irônico. Mas, mais ainda remete á suas tramas com consequências quase sarcásticas.
Claro, há seus pontos fracos. Como lotar o roteiro com falas referentes a filosofia. É legar para enriquecer o fato de que seu protagonista é inteligente, mas, é quase uma mostra de que Allen quer parecer mais inteligente. Porém, não deixa de ser engraçado. Ver um daqueles longas de comédia, atente-se, inteligentes como não assistimos muito hoje em dia, e apesar da familiaridade, o suprassumo da afetação que Woody Allen adora retratar não deixa de ser divertido. E seu final previsível não incomoda, já que em seu todo, satisfaz quem espera uma trama descomplicada e divertida. Nota: 8/9
Comentários
Postar um comentário