Critica: O Agente da U.N.C.L.E.
Novo de trabalho de Guy Ritchie traz uma lição de dinamismo e movimento com sínteses visuais.
Talvez o maior mérito de O Agente da U.N.C.L.E. (The Man From U.N.C.L.E., 2015) seja não se levar a sério. O novo longa de Guy Ritchie (Sherlock Holmes), que adapta a série de TV dos anos 60 é mais um daqueles filmes que querem homenagear. Quase um tributo aos filmes de espionagem antigos, quase o que Kingsman - Serviço Secreto fez, só que com mais realismo. Das tramas descomplicadas, gadgets (alicate laser?), mulheres, perseguições...são coisas na qual UNCLE (porque colocar ponto demora) traz, mas com clichês datados de qualquer filme de ação. Reviravoltas (esqueça o "tramas descomplicadas") estapafúrdias, frases de efeito pontuadas...mas coisas presentes nesse gênero que películas como as de 007 usam até hoje. Claro que apesar da trama genérica (ogivas nucleares...tão original), UNCLE retrata a Guerra Fria com bom humor, mas, que rasga a realidade, mostrando a época como uma das menos perigosas para se viver.
Mas o enredo é simples, dois agentes especias, Napoleon Solo (Henry Cavil), da CIA e Illya Kuryakin (Armie Hammer) da KGB, que, observação: se odeiam, precisam trabalhar juntos para acabar com uma organização criminosa, que, por acaso, possui uma ogiva nuclear, com a ajuda da filha de um cientista alemão (Alicia Vikander) para se infiltrar na organização e acabar com essa catástrofe mundial. Aos que conhecem o trabalho de Guy Ritchie podem se familiarizar aqui. Os efeitos com cor, as câmeras lentas, são coisas na qual Ritchie usa para arquitetar suas cenas de ação de sínteses visuais. Flashbacks com tons mais azulados, A câmera focada em certos objetos, quando o personagem olha, na qual o diretor já havia usado em Sherlock Holmes. Mas as arrojadas sequências de perseguição, com direito a câmera frenética dando zoom são coisas na qual UNCLE se difere de outros filmes do mesmo gênero. E talvez seja isso que o torne até original, não só o bom humor, o rasgo na realidade na qual fale no início ou até o fato de não se levar a sério, O Agente da U.N.C.L.E. traz tecnicamente um dos longas mais diferentes do diretor.
Mas o enredo é simples, dois agentes especias, Napoleon Solo (Henry Cavil), da CIA e Illya Kuryakin (Armie Hammer) da KGB, que, observação: se odeiam, precisam trabalhar juntos para acabar com uma organização criminosa, que, por acaso, possui uma ogiva nuclear, com a ajuda da filha de um cientista alemão (Alicia Vikander) para se infiltrar na organização e acabar com essa catástrofe mundial. Aos que conhecem o trabalho de Guy Ritchie podem se familiarizar aqui. Os efeitos com cor, as câmeras lentas, são coisas na qual Ritchie usa para arquitetar suas cenas de ação de sínteses visuais. Flashbacks com tons mais azulados, A câmera focada em certos objetos, quando o personagem olha, na qual o diretor já havia usado em Sherlock Holmes. Mas as arrojadas sequências de perseguição, com direito a câmera frenética dando zoom são coisas na qual UNCLE se difere de outros filmes do mesmo gênero. E talvez seja isso que o torne até original, não só o bom humor, o rasgo na realidade na qual fale no início ou até o fato de não se levar a sério, O Agente da U.N.C.L.E. traz tecnicamente um dos longas mais diferentes do diretor.
Uma aula de dinamismo e movimento.
Não só na edição rápida, ou a divisão da tela, mas UNCLE é uma aula de dinamismo e movimento. Algo que Missão: Impossível - Nação Secreta já havia feito ou até a HQ do Gavião Arqueiro de Matt Fraction - na qual onde o escritor usa de linguagem de sinais para dar mais rapidez ao texto, ou multiplicar o personagem para dar dinamismo em um único quadro - onde o dinamismo e o movimento são importantes para o desenvolvimento da história, e Ritchie imprime isso aqui. Como ao mostrar que ocorreu uma briga só a sugerindo, são soluções eficientes para dar rapidez as cenas. Ver uma invasão, tiroteios, explosões, perseguições em questão de segundos com uma simples divisão de tela são sutilezas que deixam de ser só uma técnica para deixar cenas mais dinâmicas, e sim, uma síntese visual. Mas ao ver pessoas rindo saindo do cinema mostra mesmo o grande mérito de O Agente da U.N.C.L.E., é ter o senso do ridículo ao ver brigas e tiroteios e o cabelo de seus protagonistas continuar arrumado. Nota: 6/8
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