Critica: Circulo de Fogo

Nota: 10
O Tokusatsu em sua melhor forma.
Evangelion, Power-ranger e outros programas japoneses dos anos 80 serviram de base para Circulo de Fogo o novo filme do diretor Guillermo Del Toro (Hellboy 1 e 2, Labirinto do Fauno), entre cores, frases de efeito e muita pancadaria.

Efeitos especiais e práticos são especialidades nos filmes de Del Toro e nesse filme essas especialidades são colocadas em prática, a cabeça do robô foi feita de verdade e o resto do corpo é todo feito em computador, esse tipo de coisa deixam Circulo de Fogo um blockbuster diferente. Em entrevistas Del Toro dizia que os robôs do filme seriam de tonelada, não iguais aos Transformers que pulam e são muito rápidos, seriam robôs pesados e isso funciona e não deixa o filme confuso de se assistir.

O filme não se importa em certas coisas que estão presentes em outros filmes, o desenvolvimento de personagens, os personagens se desenvolvem em meio a pancadaria nas lutas com os Kaiju (monstros-gigantes). Comparado a Labirinto do Fauno esse filme é bem diferente porem é mais divertido, mas Guillermo Del Toro já fez outros blockbusters como Hellboy 1 e 2 e Blade 2.

O filme sabe gerar expectativa para as cenas de luta, tem cenas mais tranquilas que também geram expectativa para mais cenas de luta entre robôs e monstros-gigantes. Ha personagens caricatos e muitos personagens do filme incluindo os robôs e monstros, tem nomes muito fantasiosos e imaginativos, Hannibal Chau, Stacker Pentecost, Striker Eureka, entre outros. A destruição é caricata muitos escombros, prédios caindo mas ninguém morre.

A conexão neural entre os pilotos dos Jeagers (robôs-gigantes) é a coisa mais original do filme e não é um blá blá blá cientifico, é algo interessante e que faz parte da historia e se encaixa muito bem dentro do contexto do filme.

É o filme mais Nerd da década, não é um filme pra todo mundo assistir mas é um filme muito divertido, não muito culturalmente relevante mas ainda assim ele tem seu valor.

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