Critica: RoboCop(2014)
Nota: 2/5
O remake de RoboCop dirigido por José Padilha(Tropa de Elite 1 e 2) é mais uma refilmagem de um filme do Paul Verhoeven, o primeiro foi O Vingador do Futuro de 2012.
Os filmes de Verhoeven (na maioria da vezes) tem alguma sátira embutida, no caso de RoboCop é uma sátira politica o que torna uma refilmagem impossível de ser feita, porem hoje em dia oque mais vemos no cinema são remakes, reboots ou adaptações, que dão muito mais dinheiro. Então depois de Tropa de Elite resolveram chamar José Padilha para o remake.
O filme tem o estilo do diretor, tem vários pontos de vista, muito visto no primeiro Tropa de Elite, temos o ponto de vista da corporação, da policia, do povo, e como um remake a vária coisas que se perdem, como a trilha sonora feita por Basil Poledouris, que dava um bom tema pro filme de 87 e nesse filme a trilha original aparece em trechos no começo. No filme Homem de Aço de 2013 foi muito comentada a trilha original, que foi trocada, por uma outra feita por Hanz Zimmer que dava outro clima ao filme.
O filme tem o estilo do diretor, tem vários pontos de vista, muito visto no primeiro Tropa de Elite, temos o ponto de vista da corporação, da policia, do povo, e como um remake a vária coisas que se perdem, como a trilha sonora feita por Basil Poledouris, que dava um bom tema pro filme de 87 e nesse filme a trilha original aparece em trechos no começo. No filme Homem de Aço de 2013 foi muito comentada a trilha original, que foi trocada, por uma outra feita por Hanz Zimmer que dava outro clima ao filme.
Como no filme de 87, o personagem principal é Alex Murphy, um policial que em uma operação ele arruma confusão com bandidos, a grande diferença é a origem, no filme original Alex Murphy é morto a tiros brutalmente por um grupo de bandidos e nesse filme o personagem é morto por uma explosão causada pelos bandidos em seu próprio carro.
Outra diferença entre o original e o remake é a violência, no filme original o diretor abusa da violência, e consegue deixar isso em um lado cômico por ser uma sátira politica, porem o remake é classificado como PG-13, ou seja, ele não tem violência, porem Padilha insiste em cenas Gore, para mostra o quão ruim é ser um homem dentro de uma máquina.
Hoje em dia os efeitos especiais deixam tudo muito frenético, isso foi muito reclamado no filme As Aventuras de Tintim, disseram que o filme tem muita ação e que ela não tem "descanso. O personagem RoboCop no filme original é como um protótipo, ele é lento e usa uma viatura da policia, nesse remake o RoboCop é rápido, usa uma moto e pula muito alto deixando tudo mais rápido.
A relação entre o Alex Murphy depois de virar RoboCop e a família é muito desnecessária, no começo é até relevante, depois vira só um artificio colocado atoa no filme. No RoboCop original a relação da família com o Alex Murphy depois e antes dele virar RoboCop é muito pouco explorada, isso é bom pro filme, porque é uma novidade, mas na hora de colocar esse elemento a prova o filme falha.
O filme tem muitas referencias ao original, e como um remake ele não copia o original, a cidade de Detroit no remake é muito mais parecida com a nossa realidade do que o filme original, que é um futuro distópico. O artificio das TV'S é usado, ha um programa no filme que é completamente a favor das máquinas, para serem usadas para a defesa da população. O filme debate muito sobre o homem e a máquina, sobre o controle que a máquina precisa ter sobre o homem, isso é um artifício bom pro filme, que não tinha no original.
RoboCop de José Padilha é um filme que trata de um bom assunto e que falha miseravelmente em sua execução, tem muitos pontos de vista e o filme não consegue escolher um e por isso eu acho que o filme é razoável em certos pontos e falha em outros.
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