Critica: Homens, Mulheres e Filhos

Novo filme de Jason Reitman tira um sefie da sociedade tecnológica.
Vocês provavelmente estão lendo essa critica enfiados numa tela de um computador ou smartphone, uma mistura de concentração e vazio, com qual eu estou fazendo, no meu próprio aparelho. Tendo isso como base o diretor Jason Reitman (Refém da Paixão) faz o filme Homens, Mulheres e Filhos (Men, Women and Children, 2014).
O novo filme do diretor faz um retrato - Ou melhor, uma selfie da sociedade tecnológica, algo de costume do diretor. Falando sobre como somos tão obcecados com a conectividade com outras pessoas e não se preocupando com o distanciamento que pode causar. O drama estabelece as mudanças da tecnologia na sociedade, websites que respondem perguntas e ajudam com apenas um click, ou a facilitação para achar pornografia, um tempo desperdiçado para evoluir um personagem num jogo, todos os "elementos" tecnológicos o diretor não deixa de mostrar.
A trama acompanha 6 adolescentes e suas famílias e suas relações quanto a tecnologia mas fica a sensação de que a selfie ficará ruim quando metáforas excessivamente fáceis surgem e quando cenas dramáticas ficam chatas. Os efeitos ficaram bons, cenas em locais lotados mostrando conversas, imagens que as pessoas repassam uma para as outras.
Há várias referências a Carl Sagan, o longa abre com a sonda espacial Voyager, lançada em 1977 em órbita no espaço e também há menções ao livro O Pálido Ponto Azul, também de Sagan, que mostra a pequenez do planeta terra e de seus moradores. Se são insignificantes ou não, cada personagem enfrenta consequências. Em telas de diversos tamanhos, pelo menos.
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