Critica: Relatos Selvagens

Mil maneiras de morrer.
Na TV há vários programas sobre formas idiotas de morrer e o diretor Damián Szifron traz isso em Relatos Selvagens (Relatos Salvajes, 2014), sua comédia de humor negro.
Basicamente são seis historias sobre a perda de controle, muitas vezes por problemas cotidianos ou por vingança. Um piloto de avião vingativo, um cliente em uma lanchonete mal educado, uma briga entre dois motoristas, um pai de família azarado, uma negociação problemática e uma briga de casal em pleno casamento. Esses são os cenários em que Szifron conta as brilhantes seis historias, com uma certa violência e humor negro.
Cada historia tem seu momento e não deixa a trama confusa, as historias não são interligadas de forma alguma e todas são, de certa forma surreais, levando o comportamento humano ao extremo (no mais alto tom da palavra). Apesar de serem impossíveis de acontecer pelo menos com uma historia dá pra se identificar. Um dos atores mais conhecidos é Ricardo Darín, com uma das melhores historias e a mais social das seis, o personagem é digno de Um Dia de Fúria. Relatos Selvagens é um filme muito bom, tem um humor muito bem colocado e que empolga a cada historia que é mostrada.
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