Critica: O Hobbit - A Batalha dos Cinco Exércitos

Fim da trilogia O Hobbit tem desfecho épico.
Se o segundo filme falava sobre a ganância, O Hobbit - A Batalha dos Cinco Exércitos (The Hobbit - The Battle of the Five Armies, 2014) é a grande conclusão disso, no inicio Smaug é morto e com isso, orcs, elfos, povo da Cidade do Lago, anões das Colinas de Ferro e os treze anões comandados por Thorin, Escudo de Carvalho querem o ouro em Erebor e isso desencadeia a grande "batalha dos cinco exércitos", que gira em torno da ganância em todos os lados. Toda parte de humor foi tirada mas, igual ao segundo filme, a ação se sobrepõe a falta de cenas engraçadas, o grande clímax é a batalha, mas o Necromante se torna também um antagonista, que não está tão presente mas tem seu peso na história. No livro de J.R.R Tolkien a batalha dura duas páginas e no filme o diretor Peter Jackson alonga as cenas de ação e eu não vi problemas, pois foram bem feitas. Os estilos de filmagem são impecáveis, a fotografia é espetacular, não tem câmera tremida, filmagem bem aberta, não fica confuso. A batalha no livro é contada resumidamente em duas páginas então os roteiristas não podiam fazer milagres, é o filme mais curto dos três, mas que passa bem rápido.
Os efeitos especiais estão muito bons, o mecanismo de preencher campos de batalha sem figurantes foi muito melhorado desde Uma Jornada Inesperada, continua tecnicamente impecável. Alguns minutos a menos nas batalhas deixariam o filme perfeito. Alguns personagens, como Tauriel, Azog, Legolas, tem participação no filme, alguns personagens ganharam mais aparições, como Galadriel, Elrond e Saruman, personagens como Radagast tiveram participações muito reduzidas.
O Hobbit - A Batalha dos Cinco Exércitos é o desfecho épico da trilogia e, apesar de reclamarem que podiam só fazer um filme, eu, pelo menos, agradeço.
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