Critica: Rebobine, Por Favor

Michel Gondry presta sua homenagem a sétima arte.
Há dois requisitos para assistir Rebobine, Por Favor (Be Kind, Rewind, 2008): Gostar de cinema e conhecer ao máximo os anos 1980. O novo filme do diretor Michel Gondry (Brilho Eterno de Uma Mente Sem Lembranças) é uma grande homenagem a era do VHS (Video Home System), as locadoras de bairro em extinção e, também a época onde quase não havia refilmagens, continuações, quando não havia muitos efeitos especiais e os estúdios inventavam maneiras para fazer as cenas que queriam. Na trama, um dono de locadora (Danny Glover) se-vê em apuros. A concorrência começa a investir nos DVD'S e seus negócios vão mal. Sem dinheiro para as reformas exigidas pela prefeitura para manter sua loja o pacato senhor vai para uma viagem para estudar os negócios das concorrentes e deixa seu ajudante, Mike (Mos Def) tomando conta da loja. Mas Mike tem um amigo desmiolado, Jerry (Jack Black) que acaba desmagnetizando todas as fitas por acidente da locadora. Desesperados, os dois começam a reencenar todas as fitas da loja, usando todo material a disposição. E a demanda começa a subir.
Parando para pensar... oque são os personagens de Jack Black e Mos Def como dois pioneiros do cinema? Ambos usam técnicas criadas ao longo de um século por mestres do oficio cinematográfico como Fritz Lang (Metrópolis), que fez o efeito usado na "suecada" versão de King Kong. Claro que há quem não goste, por não ter tanta nostalgia que o diretor transmitiu tão bem.
Apesar de ser uma comédia o filme não arranca gargalhadas, mas uma diversão em ver versões "suecadas" de filmes como King Kong, 2001: Uma Odisseia no Espaço, Caça-Fantasmas e RoboCop.
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