Critica: The Rover - A Caçada

Mad Max genérico aposta no drama.
No inicio dos anos 80, era lançado o filme Mad Max, que se passava na Austrália, no pós-apocalipse quase todo dominado por gangues, nisso o policial Max (Mel Gibson) aparece para tentar preservar a lei, no segundo filme o deserto tomou conta das cidades e o objetivo do protagonista-titulo é sobreviver - ao assistir The Rover - A Caçada (The Rover, 2014) percebe-se que o diretor David Michod quis homenagear o clássico de George Miller, seu novo longa se passa na mesma cidade, na Austrália, também no pós-apocalipse e com dois protagonistas buscando sua sobrevivência. Na trama um motorista (Guy Pearce) tem seu carro roubado por uma gangue, que estava fugindo de um ataque mal sucedido, ele então tem como refém o irmão de um dos membros da gangue (Robert Pattinson), para, enfim encontrar seu carro.
Igual á Mad Max, The Rover tem um estilo de western, mostrando cenários desolados e com homens que vivem num mundo sem lei.
Apesar de se passar no mesmo território do longa de George Miller, The Rover não é carnavalesco e sem muitos momentos empolgantes, é muito monotônico.
No caminho á sua jornada de busca, descobrimos mais sobre ambos os personagens e os motivos que ainda os prendem nesse mundo - uma cena boa é quando o personagem de Pattinson está no carro e esta tocando uma musica pop, provavelmente um sucesso pré-colapso e ele sabe ela de cor. Como um bom filme de pós-apocalipse há ação em The Rover, mas, que acontece em poucos momentos.
Num mundo desolado e tomado pelo colapso financeiro global, cabe aos personagens do filme encontrar o que restou de bom no mundo. Diz no cartaz "Tenha medo do homem que não tem nada a perder", o que faz sentido, pois só resta á ambos os protagonistas encontrarem seu papel nessa historia.
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