Critica: Mapas Para as Estrelas

A visão Cronenberguiana de Hollywood.
Há vários filmes que falam sobre os atores e atrizes e como é difícil trabalhar nesse meio, Mapas Para as Estrelas (Maps to the Stars, 2014) mostra isso muito bem, mas na visão surrealista e, ao mesmo tempo realista e diferente de David Cronenberg (Cosmópolis).
O longa fala sobre a família Weiss, que nasceu e cresceu diante do cinema.
O Dr. Stafford Weiss é especialista na auto-ajuda e sua esposa administra a
carreira do filho de 13 anos, Benjie, um ator-mirim. Mas tudo começa a desmoronar quando a filha delinquente Agatha (Mia Wasikowska) começa a trabalhar para uma atriz em depressão (Julianne Moore), que quer fazer um remake de um filme de sua falecida mãe e que também quer recuperar sua carreira.
O personagem Benjie, o ator-mirim é um dos personagens mais engraçados do filme, ele odeia fazer filmes infantis, mas sua mãe insiste. O diretor traz para o filme algumas cenas de delírio, onde pessoas mortas aparecem para assombrar os personagens ou até versões passadas de alguns personagens.
Cronenberg consegue dirigir um filme que tem um tipo de gênero já muito usado mas que ainda consegue deixar sua marca, cenas impactantes com violência a um estilo bem Cronenberguiano.
Mapas Para as Estrelas é um filme muito bom, não é um melhores filme do diretor, mas fica acima da média e que consegue falar sobre os problemas de Hollywood e de seus atores de um jeito bem diferente.
Comentários
Postar um comentário