Critica: Obra (Mostra SP 2014)

Nota: 8/7
Filme paulistano marca a direção do primeiro longa-metragem de Gregório Graziosi. Após passar no Festival do Rio, de Toronto e da Itália, Obra (2014) chega a Mostra SP. Com a excelente fotografia de André Brandão, com toques surrealistas e em preto e branco e com os sons capturados por Fabio Baldo, dando vida a uma São Paulo claustrofóbica.
A trama fala sobre um arquiteto (Irandhir Santos) que está prestes a ter seu primeiro filho, quando um cemitério clandestino é descoberto em meio a um terreno pertencente a sua família e sendo convencido por seu pai a deixar isso de lado, ele precisa lidar com um pesado legado de seu avô e também precisa cuidar da própria saúde.

Em várias entrevistas e também na primeira sessão do filme na Mostra (com uma sessão de perguntas e respostas) o diretor e membros da equipe falaram que Obra é um filme totalmente paulistano e com uma visão bem autoral e particular da cidade. Em outras entrevistas o diretor fala de referências do cinema italiano e do filme Metrópolis, que são bem presentes no longa.

Com outro tipo de abordagem do cinema brasileiro e várias referências internacionais, Obra é um filme com uma visão particular da cidade de São Paulo, que é em alguns momentos feia e bonita, muito bem mostrado na fotografia do filme que tem longos e grandes planos da cidade. Que (muito falado no filme) envelheceu mal.


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