Critica: Rush - No Limite da Emoção

Nota: 7/9
Um longa sobre a obsessão de dois homens.
Filme de Ron Howard relembra a historia da histórica rivalidade entre Niki Lauda e James Hunt, ambos eram esportistas e muito habilidosos, mas os dois tinham personalidades e estratégias muito diferentes: Lauda era centrado e preciso e Hunt era mulherengo, agressivo e festeiro.
O filme conta a historia de como eles se conheceram e como a rivalidade começou. Ambos corriam na Fórmula 3, James Hunt era veterano e Lauda um novato, na primeira cena vemos que os dois pilotos se estranham um pouco e isso é mostrado com mais intensidade no futuro. Daniel Brühl é Niki Lauda, usando dentes falsos para dar o aspecto de rato que Lauda tinha e fazendo um sotaque austríaco. Chris Hemsworth é James Hunt, um papel fácil se comparado ao de Brühl, é um papel mais convencional do ator. Os diálogos entre os dois são muito bons, dentro e fora da pista.

A fotografia é excelente, um pouco granulada, emulando filmes dos anos 70. A trilha sonora de Hans Zimmer também muito boa, cenas chocantes mostrando os riscos que os pilotos tem nas corridas, principalmente as cenas mostrando Niki Lauda quando sofreu o acidente em uma corrida em que ficou com a cara queimada.
É um dos filmes de esportes que mais empolga.

Roteiro bom, o mesmo pode se dizer da direção competente de Ron Howard. Rush - No Limite da Emoção é um filme muito bom, tem partes não muito boas mas é um filme que deve ser assistido.

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