Critica: Chef

A transgressão gastronômica nos tempos do food-truck.
Em Chef, comédia dirigida por Jon Favreau, Carl Casper (Favreau) é um chefe de um restaurante famoso, tem liberdade para fazer os menus, tem uma equipe boa, porém, quando um critico gastronômico vai jantar pela primeira vez no restaurante e não gosta da comida, Carl perde seu emprego e abre seu próprio food-truck, para recuperar seus instintos criativos gastronômicos e se aproximar da família. Até uma certa parte, Chef é um filme de comédia, porém, após o tal food-truck aparecer na trama, se torna um road movie, criando assim um amalgama agridoce (algo irônico se tratando de um filme assim) de dois gêneros: o filme de estrada e o de comédia. Ao viajar pelas cidades americanas, Chef mostra alguns pratos típicos e Favreau filma com elegância, porém, a unica parte técnica decente é a trilha-sonora, onde a seleção é pautada pelas cidades onde os personagens passam.
Em algumas partes as piadas funcionam, como quando Carl aprende o que é o Twitter e as redes sociais em geral, é uma das únicas partes cômicas boas. Se comparando a outros filmes do diretor como Homem de Ferro (tanto o 1 quanto o 2), Zathura: Uma Aventura Especial, Cowboys & Aliens, percebe-se que Chef é o menos blockbuster e sem os momentos marcantes e efeitos especiais, junto há cenas de ação muito bem feitas - porém, ainda assim não é um de seus piores trabalhos.
A edição tem problemas, não chega a incomodar, mas fica um pouco confuso, não chega a estragar o filme. Ao final, Chef - se tratando de um filme sobre culinária - pode ser comparado há um sanduíche do MacDonald's, não muito bem montado, é lento na hora de ser feito (para uma comédia tem partes até demais), mas satisfaz na hora de matar a fome.
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