Critica - Séries de TV: House of Cards (Temporada 1)

Nota: 10
A reinvenção da série politica.
"Dinheiro é a mansão no bairro errado, que começa a desmoronar após dez anos. Poder é o velho edifício de pedra, que se mantém de pé por séculos. Não respeito quem não sabe distinguir os dois", essa frase é dita por Frank Underwood (Kevin Spacey) logo na primeira temporada de House of Cards, primeira série de politica da Netflix, baseada na original criada por Beau Willimon. Essa comparação entre poder e dinheiro é o cerne da primeira temporada, que já começa em meio a conflitos, onde o recém eleito a presidente Garret Walker (Michael Gill) quebra uma promessa com Frank, que seria nomeado a secretário de estado, que, agora quer derrubar o governo que elegeu. De inicio a série já acerta em elenco, contando com Kevin Spacey como Frank Underwood, Robin Wright como Claire Underwood, Michael Kelly como Doug Stamper, Kate Mara como a repórter Zoe Barnes entre outros. Diferente de outras séries, House of Cards tem um formato próprio, onde vários cineastas são chamados para dirigir dois episódios por temporada, apesar de terem de seguir a história, cada diretor tem uma visão particular sobre a história, os dois episódios de David Fincher tem estilos diferentes dos de Joel Schumacher, ou seja, se você não gostou da série no inicio, não irá gostar no final. Outro fator que diferencia House of Cards é a quebra da quarta parede, onde Frank conversa com o público durante muitas partes, explica as cenas algumas vezes e dá a própria opinião sobre certos indivíduos, e há quem não gosta desses artifícios, mas aqui, em certas horas, é só um detalhe. 

Pautada por um texto ágil, House of Cards tem uma qualidade rara, com novidades que diferenciam a primeira série politica da Netflix de outras do mesmo gênero, porém, para finalizar, outra frase: "Competência é uma ave rara nesta floresta, que eu sempre aprecio quando vejo". 

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