Critica - HQ'S: IZombie - Morri Pro Mundo

Com cara de piloto, HQ de Chris Roberson e Michael Allred se torna evento midiático.
O que não falta na cultura pop é zumbi, desde filmes, livros, HQ'S, jogos e IZombie, o mais novo produto sobre a tal criatura chegou no brasil pela Panini Comics nesse inicio de ano, e diferente de outras histórias, essa chega com um viés mais divertido. Alias, não muito depois de seu lançamento, estreou a adaptação para TV de IZombie, que tem, desde sua primeira revista, um estilo de episódio-piloto. Em 148 páginas (num encadernado que reúne as 5 primeiras edições), Chris Roberson e Michael Allred contam o primeiro ato da história da jovem Gwen: uma zumbi que precisa se adaptar a nova vida, larga a família, a casa e agora mora em outra cidade, num emprego de coveira, onde pode comer cérebros sem nenhum problema. O que deixa a narrativa interessante é o fato de que a cada cérebro comido, Gwen absorve as lembranças do individuo, com isso, logo nas primeiras 2 revistas, a jovem zumbi acaba tendo que investigar o assassinato do morto - quase um "caso de semana" - e as bagunças do roteiro começam a aparecer. 

O desenho detalhado de Michael Allred é o que da mais substância ao roteiro - claramente uma homenagem aos filmes B - alternando entre quadros limpos e outros cheios de informação. Por outro lado, Chris Roberson tenta encher o enredo com o máximo de criaturas possíveis - uma múmia faraó que sobreviveu durantes milênios, um "terrieromem", uma garota fantasma... -  e ainda joga subtramas na história, como dois caçadores de monstros. Parece que o autor esta mais preocupado com o impacto, no melhor estilo atirar primeiro, perguntar depois. 

De novidade, IZombie nos apresenta uma história cujo o atrativo são as ideias de seus criadores. Enfim, mais uma HQ de zumbis se torna evento midiático, e ainda, serve de storyboard. Nota: 5/3.

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