Critica: Mad Max - Estrada da Fúria

George Miller explora mais de sua mitologia pós-apocalíptica e volta ao "western" sadomasoquista em claras mudanças de paradigma. Ao contrário da trilogia com Mel Gibson, Mad Max - Estrada da Fúria (Mad Max - Fury Road, 2015) é um filme que vai direto ao ponto. Em time-line desconhecida, não sabemos do passado de Max Rockatansky, que vaga com seu V8 pelas ruas desertas do futuro pós-apocalíptico criado por George Miller, que volta a direção 30 anos depois de Além da Cúpula do Trovão (1985), onde trabalha toda sua mitologia, deixando para trás o que seus antecessores ecoavam de faroestes de vingança como Rastros de Ódio (1956) e até de Os Brutos Também Amam (1953), onde a pequena sociedade que vivia na refinaria de petróleo em A Caçada Continua (1981) admirava a Max e suas habilidades, que acaba se envolvendo nos problemas do local. Porém, Estrada da Fúria visa certas mudanças de paradigma. Enquanto em outrora era mais disperso, vemos aqui uma explicação mais ampla do o...