Critica: Whiplash - Em Busca da Perfeição (Festival do Rio 2014)
Nota: 9/1
Um ensaio sobre perfeccionismo em um filme de extremos.
Em Whiplash - Em busca da Perfeição, drama musical com Miles Teller, que vive um baterista de jazz que estuda em uma das melhores escolas de musica do mundo. Apaixonado pela bateria e desejando ser um musico de sucesso ele não pensa duas vezes de trabalhar ao lado do temido Fletcher (J. K Simmons) e sua prestigiada banda. O professor, no entanto usa métodos de caráter duvidoso, que são vistos a maus olhos no mundo de hoje. Não demora para vermos que o baterista novato dá seu sangue e suor para ter virtude.
O filme se torna uma historia de rivalidade, mas que, no final, vemos que não é assim.
Em termos de atuação o filme é excelente, Miles Teller (o futuro Doutor Fantástico do cinema) se entrega no filme, dando, literalmente sangue e suor. J.K Simmons faz aqui um professor quase bipolar, estados emocionais sempre mudando e que depois de gritar ou bater em algum aluno ele ri, mostrando, também uma entrega ao personagem. Ao final Whiplash - Em Busca Da perfeição vira uma especie de auto-ajuda, mas em uma forma contraria. O filme fala abertamente sobre como grandeza só pode ser ganha com "sangue nos olhos" e que, muitas vezes tapas na cara são mais necessários que tapinhas nas costas, para, também se criar coragem.
Um ensaio sobre perfeccionismo em um filme de extremos.
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Em termos de atuação o filme é excelente, Miles Teller (o futuro Doutor Fantástico do cinema) se entrega no filme, dando, literalmente sangue e suor. J.K Simmons faz aqui um professor quase bipolar, estados emocionais sempre mudando e que depois de gritar ou bater em algum aluno ele ri, mostrando, também uma entrega ao personagem. Ao final Whiplash - Em Busca Da perfeição vira uma especie de auto-ajuda, mas em uma forma contraria. O filme fala abertamente sobre como grandeza só pode ser ganha com "sangue nos olhos" e que, muitas vezes tapas na cara são mais necessários que tapinhas nas costas, para, também se criar coragem.
Muito boa crítica! Tive a oportunidade de ver o filme e achei o mesmo... ao mesmo tempo que a gente questiona a maneira do cara ensinar, sabemos que muita gente precisa de mais que um empurrãozinho para mostrar ao que veio. Talvez seja a ideia mesmo, uma realidade aumentada para desenhar o quanto podemos ser melhores do que somos, o quanto podemos ir além. Acho que só faltou você falar sobre o jazz em si, o universo que pontua esse filme... até porque já não é comum um garoto de 19 anos que curte jazz e isso é bem colocado no filme.
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