Critica: Mr. Robot (Temporada 1)
Série critica o espirito anárquico moderno e ainda faz de sua mistura entre Watch Dogs e Clube da Luta, a distopia pós-internet.
A internet mudou o mundo. Sem duvida. Ela gera trabalho, diversão, entretenimento, conhecimento. Mas, também, de certa forma, foi relevante em movimentos sociais que, por assim dizer, mudaram o mundo. As redes sociais, por exemplo, foram de extrema importância em movimentos como o Occupy Wall Street, ou até nos protestos no brasil em 2013, já que a informação é passada e re-passada de forma muito rápida. Em Mr. Robot, é mostrado, entre várias instâncias, esse espirito revolucionário que transparece nossas telas. Elliot (Rami Malek), funcionário de uma empresa de segurança cibernética no dia e a noite um hacker vigilante, é movido por essas crenças anárquicas, trabalha protegendo uma empresa multinacional, a E Corp, ou como é chamada por ele, Evil Corp, que acredita estar destruindo o mundo. Eis que aparece um grupo chamado de Fsociety (inspirado pela real Anonymous), que chama Elliot para acabar com a empresa que é pago para proteger, porém, por mais que se negue, acaba se deixando levar por suas crenças, e aceita a acabar com a companhia e seus CEO'S.
Não só por seus diálogos técnicos, porém, que Mr. Robot não é uma série simplória. A contracultura - algo que Grant Morrison sempre coloca em suas histórias - retrata aqui a internet como o novo meio de comunicação, não só para protestos, mas para vários eventos de mobilização social...Enfim, para movimentos sociais em geral, e toda essa discussão que permeia a série criada por Sam Esmail é o que torna Mr. Robot tão rica em conteúdo, vemos anti-monopolismo, política, e que servem, de certa forma, para construir a base do seriado e todos os seus debates. Uma mistura entre o hackerativismo de Watch Dogs com os mistérios de Clube da Luta. Claro que não vemos tiroteios e perseguições como o game da Ubisoft mostra, mas há ideias em que o jogo e a série compartilham, e também não há as pirações de David Fincher em Clube da Luta, mas a organização hacker e o clube da luta em sí são bem parecidos ("você não fala sobre o clube da luta").
Rami Malek esta bem no papel do hacker recluso mentalmente perturbado, mas, ironicamente, as vezes sua atuação fica robótica demais, e outras vezes, até exagerada. O resto do elenco esta bem, Christian Slater, que faz um dos membros da Fsociety esta excelente, de um ponto a outro da série sua atuação muda completamente, mas o resto do elenco esta bem, poucas ressalvas, mas há personagens com pouca importância e que poderiam ser retirados que não afetariam em nada a historia. Mas Mr. Robot não é uma série tão, digamos, acessível, é preciso interpretação em certas partes, mas acho que como ficção científica, onde retrata a distopia pós-internet, que como disse, mudou o mundo, á sua forma claro, mas trouxe mais conhecimento e informação. E com o seu advento, porém, todos ficam em suas telas, "fuck society" diz Elliot em um dos episódios, enfim, cabe a todos debaterem sua opiniões, mas em tempos onde o espirito anárquico das pessoas afetam o mundo, onde mascarados caminham pelos piores motivos, e as vezes por causam que nem entendem, o verdadeiro futuro é aquele que ninguém quer ver, e se esse espirito revolucionário que permeia a sociedade, ou parte dela se propagar igual em Mr. Robot, é o futuro da série que será nossa realidade. Nota: 9
Não só por seus diálogos técnicos, porém, que Mr. Robot não é uma série simplória. A contracultura - algo que Grant Morrison sempre coloca em suas histórias - retrata aqui a internet como o novo meio de comunicação, não só para protestos, mas para vários eventos de mobilização social...Enfim, para movimentos sociais em geral, e toda essa discussão que permeia a série criada por Sam Esmail é o que torna Mr. Robot tão rica em conteúdo, vemos anti-monopolismo, política, e que servem, de certa forma, para construir a base do seriado e todos os seus debates. Uma mistura entre o hackerativismo de Watch Dogs com os mistérios de Clube da Luta. Claro que não vemos tiroteios e perseguições como o game da Ubisoft mostra, mas há ideias em que o jogo e a série compartilham, e também não há as pirações de David Fincher em Clube da Luta, mas a organização hacker e o clube da luta em sí são bem parecidos ("você não fala sobre o clube da luta").
Rami Malek esta bem no papel do hacker recluso mentalmente perturbado, mas, ironicamente, as vezes sua atuação fica robótica demais, e outras vezes, até exagerada. O resto do elenco esta bem, Christian Slater, que faz um dos membros da Fsociety esta excelente, de um ponto a outro da série sua atuação muda completamente, mas o resto do elenco esta bem, poucas ressalvas, mas há personagens com pouca importância e que poderiam ser retirados que não afetariam em nada a historia. Mas Mr. Robot não é uma série tão, digamos, acessível, é preciso interpretação em certas partes, mas acho que como ficção científica, onde retrata a distopia pós-internet, que como disse, mudou o mundo, á sua forma claro, mas trouxe mais conhecimento e informação. E com o seu advento, porém, todos ficam em suas telas, "fuck society" diz Elliot em um dos episódios, enfim, cabe a todos debaterem sua opiniões, mas em tempos onde o espirito anárquico das pessoas afetam o mundo, onde mascarados caminham pelos piores motivos, e as vezes por causam que nem entendem, o verdadeiro futuro é aquele que ninguém quer ver, e se esse espirito revolucionário que permeia a sociedade, ou parte dela se propagar igual em Mr. Robot, é o futuro da série que será nossa realidade. Nota: 9
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