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Mostrando postagens de janeiro, 2015

Critica: De Volta ao Jogo

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Nota: 7/4 Dias de Vingança. Há mutos filmes de ação que tentam se levar a sério, como  O Protetor   e outros que são feitos como sátira, como os três filmes de Os Mercenários, o primeiro tentou ser mais sério, mas a partir do segundo o conceito de "piada interna" e referências aos filmes de ação dos anos 1980 foram mais bem aceitos pelo público. Com isso o diretor iniciante Chad Stahelski faz o filme De Volta ao Jogo (John Wick, 2014), que parte do princípio, que muitos filmes de ação seguem recentemente, que é o fator diversão e o diretor segue isso muito bem. Na trama, o viúvo John Wick (Keanu Reeves), ex-membro da máfia russa tem seu carro roubado e seu cachorro morto por um grupo de ladrões russos e, com isso John Wick precisa voltar á usar suas antigas habilidades, para ter sua vingança. Embora tenha uma historia básica de vingança, De Volta ao Jogo traz de volta algo dos filmes antigos de ação, antes mesmo de entrar em ação, todos já sabem que John Wick é impará...

Critica: Caminhos da Floresta

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Nota: 5/7 Musical é da Disney, mas tem visual de Tim Burton e narrativa mais séria. Quem conhece os trabalhos de Tim Burton sabem que o diretor sempre teve um apreço por visuais góticos e, mais ainda em seus longas mais recentes, visuais mais fantasiosos e a Disney usa esse estilo em seu mais novo filme, baseado no musical da Broadway, Caminhos da Floresta (Into the Woods, 2015). A adaptação mantem as ideias do musical, onde os contos de fada de personagens como Cinderela (Anna Kendrick), Chapeuzinho Vermelho (Lilla Crawford), Rapunzel (Mackenzie Mauzi), entre outros que se encontram na historia de um padeiro (James Corden) e sua esposa (Emily Blunt), que são amaldiçoados por uma bruxa (Meryl Streep), mudam todos os contos de fada. De figurinos á cenários, tudo é muito bem feito, fora da floresta tudo é claro e bonito e dentro dela a escuridão toma o local e sua atmosfera fica diferente. As atuações estão boas, diferente de outros filmes, esse é o mais dramático, mas, muitos dos ato...

Critica: Sniper Americano

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Nota: 8/4 Clint Eastwood investe mais uma vez em historia verídica, agora, para narrar a vida de um dos atiradores mais letais dos EUA. As habilidades e a bravura de Chris Kyle (Bradley Cooper) começaram desde sua infância, onde ele e seu pai treinavam com rifles e viviam uma vida onde o patriarca dividia a humanidade entre lobos, cordeiros e cães pastores e Chris preferiu seguir o papel de quem livra inocentes do mal. Como um texano de rais, Kyle tentou ser caubói, tentava ganhar a vida com rodeio, mas foi no exército em que ele encontrou sua vocação para seguir seus futuro. Dentro da Marinha dos Estados Unidos, os Navy Seals, tornou-se uma lenda: em suas quatro passagens pelo Iraque, somou mais de 165 mortes confirmadas. Dono de uma mira precisa, ele era quem protegia seus amigos soldados de ameaças, aparentemente invisíveis. Sniper Americano (American Sniper, 2015) conta essa historia de habilidade e bravura, junto ao peso de ser considerado um herói. O longa é baseado no livro es...

Critica: Birdman (Ou A Inesperada Virtude da Ignorância)

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Nota: 10 Uma sessão de hipinose e genialidade. Muitos filmes como Acima das Nuvens (2015) ou The Humbling mostram a vida dos atores, mas não na visão de Birdman (Ou a Inesperada Virtude da Ignorância, 2015). O novo longa do mexicano Alejandro Gonzales Iñarritu narra a vida do ator Riggan Thomson (Michael Keaton), que fez muito sucesso por interpretar o super-herói Birdman e, depois de muitos anos o ator rejeita a ideia de uma nova sequência do personagem e acaba caindo no esquecimento do público. Em desespero ele aposta tudo em uma peça de teatro na Broadway, que ele usa para levantar sua carreira e, também para mostrar que ele é maior que o personagem Birdman.  Iñarritu faz aqui uma celebração aos atores e atrizes, tanto que o filme se passa todo nos bastidores da peça e além do excelente Michael Keaton, o resto do elenco está fenomenal e alguns fazem caricaturas de si mesmos, elevadas ao extremo como o personagem de Edward Norton, que tem uma reputação de ser um ator difícil ...

Critica: O Abutre

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Nota: 9/1 Jake Gyllenhaal faz trabalho memorável na estreia de Dan Gilroy na direção. Os limites éticos e morais da mídia são temas até frequentes no cinema, mas não da mesma forma que O Abutre (Nightcrawler, 2014). Na brilhante estreia do diretor Dan Gilroy, Jake Gyllenhaal vive Lou Bloom, um sujeito que vive de crimes para se manter, roubando cercas, fios para vender. Eis que, enquanto dirigia, vê um acidente de carro e percebe a rapidez em que os "paparazzi de acidentes" chegam ao local para vender o conteúdo para telejornais e ele decide fazer o mesmo, para crescer na carreira. Um dos melhores pontos do filme é a atuação de Gyllenhaal que esta brilhante, enquanto vive um personagem com ambições e muito potencial, vive também um sociopata que, antes era ladrão de cercas, agora é um ladrão de privacidade. Além de mentalmente mudado o ator encarna no personagem como um verdadeiro abutre, olhos vidrados que saltam do rosto, corcunda, magro e que não sabe como agir com ou...

Critica: Leviatã

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Nota: 3/3 Novela russa meia-boca, agora na telona. Não há como negar que a expectativa em torno de Leviatã (Leviafan, 2015), novo filme do russo Andrey Zvyagintsev, era muito grande, não só pelo prêmio de melhor roteiro em Cannes, mas sim pela indicação ao Oscar de melhor filme estrangeiro e, após assistir ao filme, não foi uma indicação merecida. A historia é boa, mas não passa de uma "campanha anti-sistema russo" (apesar do longa ser financiado pelo governo), uma família que vive numa pacata região na Russia é pressionada pelo governo há deixar sua casa que sera demolida. Basicamente é um confronto entre um individuo e o estado, mas, infelizmente a historia fica mais chata a cada minuto. Filmes com mais de 2 horas precisam de energia e em Leviatã é tudo muito lento, cenas que duram minutos mostrando uma paisagem, um dos únicos pontos positivos é a trilha sonora e a fotografia (que ficou melhor na cópia que eu assisti) mas que não salvam o filme. Os simbolismos não faltam,...

Critica: A Recompensa

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Nota: 7/6 Jude Law é Dom Hemingway em filme despretensioso e estiloso. Normalmente os filmes seguem uma linha narrativa, que se segue até o final, sua execução pode ser feita de duas formas: um final aberto, em que o público interpreta ou (o mais comum dos dois) um final amarrado e em A Recompensa (Dom Hemingway, 2014) o diretor Richard Shepard opta pelo primeiro tipo de execução. A Recompensa não é um filme de crime, como o titulo brasileiro deixa a entender e sim uma comédia de humor negro, desde o início já é mostrado o que veremos no resto do longa, onde Dom Hemingway (Jude law) esta fazendo um monólogo sobre o próprio pênis e esse tipo de humor (que muitos consideram bobo) é usado o filme inteiro. O diretor Richard Shepard faz aqui uma jornada sobre o protagonista do titulo que, após passar 12 anos preso, volta as ruas para receber sua recompensa do "rei do crime" Sr. Fontaine (Demian Bichir), além de tentar reconquistar sua filha (Emilia Clarke), que perdeu a mãe par...

Critica: Os Vingadores - The Avangers

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Nota: 10 Uma celebração da nerdice para todos os públicos. Com o cinema focado em um ou dois personagens, o filme-coral dá a vários protagonistas seus momentos em tela e sua importância dramática. Esse formato é mais comum na televisão, já que garante tempo aos roteiristas para desenvolver mais os personagens, um por episódio, isoladamente. Apesar de não ter muita experiencia com cinema, Joss Whedon tem conhecimento ao trabalhar com múltiplos personagens. Em séries criadas por ele, como Buffy - A Caça aos Vampiros, Angels e Firefly, Whedon explorou universos fantásticos distintos mas sempre numa linha narrativa principal. Sua escolha para a primeira fusão de personagens Marvel em Os Vingadores - The Avengers (2012) não poderia ser mais inspirada. Com sua experiencia na TV, ainda sob o tempo de grandes produções - o diretor - que também trabalhou no roteiro, soube muito bem colocar um time para cada personagem, dando funções especificas aos mesmos. Junto a essa habilidade e dando a...

Critica: Django Livre

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Nota: 8/5 Quentin Tarantino faz aqui um de seus longas mais instáveis e, um de seus mais extremos. O diretor Quentin Tarantino é um ótimo contador de historias, criando tramas que se amarram por aspectos morais, atos heroicos e, querendo ou não, o diretor nunca quis dizer nada com seus filmes, são enredos, quase todas as vezes, envolvendo assassinato, vingança, roubo e em Django Livre (Django Unchained, 2012) o diretor faz exatamente o contrário. O primeiro western do diretor é quase um plano de fundo para falar sobre escravidão e vingança, onde o escravo liberto Django (Jamie Foxx) acompanha um caçador de recompensas (Christoph Waltz) que andam do Texas ao Mississippi á procura de sua esposa (Kerry Washington), escrava do fazendeiro Calvin Candie (Leonardo DiCaprio). E o diretor faz nessa historia de vingança uma reflexão sobre o tema racial, mostrando as condições da escravatura na pré-guerra-civil - onde, basicamente um negro andando a cavalo era algo assombroso. O diretor leva ...

Critica: Os Cavaleiros do Zodíaco: A Lenda do Santuário

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Nota: 5/3 Modernizar nem sempre agrada. De um tempos pra cá a direção da série Os Cavaleiros do Zodíaco veio tomando decisões, que, embora o fã que acompanhou o anime desde o começo seja um dos maiores públicos alvos, a Toei também precisa atrair um novo público, porque, apesar de ser muito conhecido, fez muito mais sucesso há quase 30 anos - e, por isso, não está nada fresco na cabeça do jovem. Todo esse contexto serve para amenizar o impacto nos fãs da "velha guarda" do anime quando forem sair da sessão de Cavaleiros do Zodíaco: A Lenda do Santuário (Saint Seiya: Legend of Sanctuary, 2014) no cinema. O reboot em CGI foi pensado principalmente no novo público, que provavelmente conhece a série, ou até já á assistiu, ou que só conhece sua importância histórica e nada mais. Claro que uma das decisões mais pesadas tomadas foi á de compilar 73 episódios num filme de 93 minutos, acontecimentos como Atena ser acertada por uma flecha do mal e os cavaleiros precisarem atravessar ...

Critica: Bastardos Inglórios

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Nota: 8/9 A segunda guerra na visão de Quentin Tarantino. Nos videogames existem os mod developers, pessoas que pegam um jogo que está no mercado e mudam o jogo, colocando coisas novas, mudando sua estética, sempre usando a estrutura original. E quando penso no cinema, Quentin Tarantino em Bastardos Inglórios (Inglourious Basterds, 2009) é um mod developer - e dos bons. Muitos filmes do diretor pegam influências de outros filmes e outros diretores, como Sergio Leone, John Wayne e em Bastardos Inglórios o diretor apanha todas essas influências, agora num filme de época. O problema é quando ele mistura gêneros musicais (algo já de praxe de Tarantino) e coloca estilos musicais num filme sobre segunda guerra. A historia começa na França ocupada por nazistas, onde Shosanna Dreyfus (Mélanie Laurent) testemunha o assassinato de sua família pelas mãos do coronel nazista Hans Landa (Chritoph Waltz). Ela consegue escapar e vai para Paris onde vira uma dona de cinema. Enquanto isso, também na...

Critica - Games: The Last of Us

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Nota: 9/8 Naughty Dog cria um dos melhores jogos de 2013 e, possivelmente do PS3. Em muitos filmes que tratam de catástrofes, sejam naturais ou causadas pelo próprio ser humano, sempre há um pensamento no final: como viver dignamente diante ao caos? Em The Last of Us, novo game da Naughty Dog (Uncharted), o caos é representado por um fungo que entrou em contato com a espécie humana e a sociedade se auto-destruiu. Desde o começo do jogo já se estabelece que o único problema dos protagonistas e de todos os outros sobreviventes, não é só os infectados e sim a própria espécie humana. A sim como nos filmes, quando acontece um desastre (ou, até uma invasão zumbi), há sempre as pessoas que se aproveitam da confusão e criam uma baderna em ruas e cidades e acontece a mesma coisa em The Last of Us, o senso moral do resto dos sobreviventes não existe mais e nada os impede de matar ou roubar. Intimismo no pós-apocalipse Toda a progressão se desenvolve no relacionamento de Joel e Ellie (os...

Critica: Acima das Nuvens

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Nota: 5/2 Olivier Assayas em filme sobre entender o presente com simbolismos claros. Em Acima das Nuvens (Clouds of Sils Maria, 2015) fala sobre uma atriz (Juliette Binoche) - que, após a morte de Wilhelm Melchior, um dramaturgo que a descobriu na juventude, é convidada por um jovem diretor para re-encenar uma peça que fez aos 18 anos, agora no papel de uma mulher mais velha. Um dos espelhos que Assayas usa é a relação entre a atriz e sua assistente (Kristen Stewart), que ensaiam em Sils Maria o texto da peça, com isso ambas se confundem com os personagens da peça. Esse espelho entre confundir a peça e a vida real parece com o filme  The Humbling , onde acontece a mesma coisa, só que muito mais evidente. Mas, depois o filme não se sustenta, fica repetitivo e há cortes que confundem em algumas horas, um personagem aparece e depois de um corte nada é mais falado sobre ele, é algo constante. Basicamente Acima das Nuvens trabalha em cima dos conflitos da atriz, voltando ao passado,...

Critico: Eu não faço a Menor Ideia do que Eu Tô Fazendo Com a Minha Vida

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Nota: 6/8 Novo filme de Matheus Souza conquista pela simplicidade. Enquanto o maior gênero em produção no brasil é a comédia, em sua maioria muito custosas e sem conteúdo algum, o diretor Matheus Souza, após sua estreia em Apenas o Fim volta com um filme simples, com pouco orçamento, pouco cenário, mas engraçado. Clara (Clarice Falcão) acabou de entrar na escola de medicina, muito por pressão dos pais e familiares, composta só por médicos, dentistas e afins. Mata as aulas e corre o risco de ser reprovada, enquanto fica refletindo sobre suas angustias e sua existência. Nisso Clara inicia uma vida paralela junto a Guilherme (Rodrigo Pandolfo), que conheceu num boliche, que ajuda Clara a procurar um sentido e achar um rumo para sua vida. Apesar de ter um orçamento restrito, Matheus Souza consegue, só com o roteiro, divertir, junto ao carisma de Clarice Falcão. Claro que, quem espera um filme cheio de camadas vai se decepcionar, ao longo de 90 minutos o longa não passa de uma jornada p...

Critica: Quando Eu Era Vivo

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Nota: 8/1 Mente vazia, oficina do diabo. Depois do fracasso do filme Desaparecidos (2011) não se achava que outro filme do gênero terror seria feito, até o diretor Marco Dutra (Trabalhar Cansa) adaptar a obra de Lourenço Mutarelli, Arte de Produzir Efeito Sem Causa que, agora está virando o filme Quando Eu Era Vivo (2014). O longa de terro conta a historia de Júnior (Marat Descartes) que é abandonado pela mulher e fica sem seu filho e que volta para a casa de seu pai viúvo (Antônio Fagundes), que mora junto a uma estudante de música que mora de aluguel na casa (Sandy Leah). O plano era que Júnior ficasse só alguns dias até arrumar um lugar pra morar e arranjar um emprego, até que começa a desenterrar o passado - de sua mãe morta e de sua infância - oque meche com sua cabeça vazia. Enquanto o livro mostra a piração de Júnior envolvendo o seu passado, sua mulher, seu filho, enquanto o filme foca em coisas mais sinistras e menos rotineiras. Em flashbacks descobrimos que sua falecida m...

Critica: Procura-se um Amigo Para o Fim do Mundo

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Nota: 8/2 Vivendo dignamente diante ao caos. Em Procura-se um Amigo Para o Fim do Mundo (Seeking a Friend for the End of the World, 2012) a sociedade é dividida entre os que decidem aproveitar a vida intensamente, fazendo oque bem entenderem, os que estão deprimidos e que não aceitam a morte e se aproveitam da situação para causar mais problemas e os que vivem a vida normalmente como se nada estivesse acontecendo - como se o fim não estivesse próximo - e que ficam só lamentando seus próprios problemas. E nisso os dois vizinhos, Dodge (Steve Carell) e Penny (Keira Knightley) se encontram ás vésperas de um asteroide chegar a terra e acabar com toda a vida na terra. Apesar das atuações serem muito boas, Carell e Knightley estão ótimos, as vezes mais cômicos, outras vezes mais melancólicos, mas, apesar disso, se trata de um filme de direção, toda a ambientação e a abordagem da diretora Lorene Scafaria quanto ao fim do mundo é original, diferente e que se torna muito boa. Claro que, al...

Critica: Garota Exemplar

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Nota: 9/8 David Fincher volta ao gênero que o consagrou. O diretor David Fincher (Clube da Luta) volta ao gênero que o consagrou, o suspense. Depois do seu último filme, A Rede Social (The Social Network, 2010), o diretor faz um filme com um tema até batido: desaparecimento de pessoas, algo comum nos EUA, mas o suspense visto em Garota Exemplar (Gone Girl, 2014) não tem a haver com os casos grotescos de Seven - Os Sete Pecados Capitais (Se7en, 1994) ou um assassino serial de Zodíaco (Zodiac, 2007) e sim um caso mais familiar.  Amy (Rosamund Pike) desaparece no dia em que ela e seu marido Nick (Ben Affleck) completariam 5 anos de casamento. A medida em que os dias se passam, e sem muitas pistas sobre oque aconteceu com Amy, Nick se torna o principal suspeito do homicídio (ou desaparecimento). Como bom criador de suspense, Fincher cria cenas que deixam (no bom sentido) o filme estranho. O modo como Fincher mostra o casamento entre Nick e Amy se deteriorando com o passar dos anos...

Critica: Tim Maia

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Nota: 7/9 Cinebiografia narra a vida do cantor com forma de Hollywood. Antes de falar do filme, se você for da patrulha do bom gosto, que não gosta de apologia as drogas, palavrão ou qualquer coisa do tipo, Tim Maia (2014) não foi feito para você. Ser desbocado é o menor defeito do cantor, além de individualista, machista, oportunista, drogado, era uma pessoa polêmica. E o filme de Mauro Lima capta isso muito bem. Os dez primeiros minutos de filme servem para ver se o espectador se interessa, ou, se não pode cair fora da sessão. O começo mostra o bem sucedido Tim Maia adulto (Babu Santana) e o Tim Maia jovem (Robson Nunes), extravasando sua fúria em câmera lenta, tudo isso acompanhado pela musica do cantor. A historia é baseada no livro Vale Tudo - O Som e a Fúria de Tim Maia, de Nelson Motta e narrada por Fábio (Cauã Reymond). Os diálogos soam (na maioria das vezes) "debochada", até na narração. A fotografia é muito boa, lembrando as caprichadas produções de Hollywo...

Critica: A Entrevista

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Nota: 7/9 Nem ataque hacker impede a nova comédia de Seth Rogen e James Franco de estrear. Depois de todo o escândalo gerado pelo ataque hacker a SONY, A Entrevista (The Interview, 2014) finalmente estreia, e o resultado não é ruim. A nova sátira de Seth Rogen e James Franco, agora sobre espionagem fala sobre um apresentador, Dave Skylark (Franco) e seu produtor Aaron Rappaport (Rogen) completam 1000 episódios do fictício Skylark Tonight, o produtor se encontra em um dilema, sobre fazer programas mais sérios e não ficar só falando sobre idiotices. O filme começa no programa de Dave, entrevistando o rapper Eminem, que faz uma revelação bombástica, nisso os dois descobrem que o ditador da Coreia do Norte, King Jong-Un é um grande fã do programa e concede uma entrevista, que será transmitida no mundo inteiro. Antes de embarcarem para Pyonygyang, os dois são chamados por uma agente da CIA, que tem um plano para "apagar" o ditador. Ambos os atores são conhecidos por fazer...