Critica - Games: The Last of Us
Nota: 9/8
Naughty Dog cria um dos melhores jogos de 2013 e, possivelmente do PS3.
Em muitos filmes que tratam de catástrofes, sejam naturais ou causadas pelo próprio ser humano, sempre há um pensamento no final: como viver dignamente diante ao caos?
Em The Last of Us, novo game da Naughty Dog (Uncharted), o caos é representado por um fungo que entrou em contato com a espécie humana e a sociedade se auto-destruiu. Desde o começo do jogo já se estabelece que o único problema dos protagonistas e de todos os outros sobreviventes, não é só os infectados e sim a própria espécie humana. A sim como nos filmes, quando acontece um desastre (ou, até uma invasão zumbi), há sempre as pessoas que se aproveitam da confusão e criam uma baderna em ruas e cidades e acontece a mesma coisa em The Last of Us, o senso moral do resto dos sobreviventes não existe mais e nada os impede de matar ou roubar.
Intimismo no pós-apocalipse
Toda a progressão se desenvolve no relacionamento de Joel e Ellie (os dois protagonistas do jogo), cuja relação tem altos e baixos, há mudança no jogo é constante, por causa dessa evolução na amizade da adolescente Ellie e do velho Joel. Um dos pontos interessantes do game é ver o mundo pelos olhos de Ellie - uma garota de 14 anos que nasceu diante ao caos e que nunca viveu no mundo em que vivemos hoje. Ellie, como outras personagens de outros jogos da empresa, é destemida e carrega uma vontade de mudar o cenário que vive. Já Joel carrega marcas de uma vida sofrida. Mostrando que já não tem mais esperanças para mudar o mundo que vive.
Animação atrás de animação
Apesar da historia ser bem contada oque vale em um jogo é o gameplay e em The Last of Us os combates são difíceis, mas oque realmente incomoda é a falta de variedade, tudo é igual do começo ao fim: combates mano a mano, upgrades em armas de fogo e armas brancas e habilidades ganhas para melhorar seu personagem.
Os inimigos - controlados por uma burra inteligência artificial - que passam por um personagem e não fazem nada. Além de level-designes bem difíceis, cheios de inimigos, ainda tem os infectados mais fortes, que arremessam grandes quantidades de fungo, são muito complicados de matar.
Em certas horas o jogo alterna entre partes muito monótonas e outras cheias de ação e fica repetitivo. Os quebra-cabeças, que tem em quase todas as horas, não são complicados - basicamente são partes onde (como Ellie não sabe nadar) Joel precisa achar uma tábua para Ellie acionar uma alavanca ou ligar um gerador de energia, oque é ilógico porque, como alguém num mundo em meio ao caos não sabe nadar? A lógica seria Joel ensiná-la a nadar - oque não ocorre.
Em certas partes, basicamente é mais fácil concluir um quebra-cabeça ao achar um rumo na fase, por causa dos cenários grandiosos e cheio de caminhos alternativos para se passar.
Não deixe passar batido
The Last of Us deixa o jogador em momentos de tensão ao ver uma porta e que é preciso agir com cautela para desbravá-la: ela pode estar cheia de infectados ou pode estar lotada de coletáveis. Tudo é uma surpresa, seja num personagem que se revela, num infectado que surge de um local inesperado ou em uma arma deixada numa mesa.
Apesar de ter uma jogabilidade parecida com a de Uncharted, em ter muitos bugs, o game tem uma historia rica e cheia de conteúdo a ser discutido, como sobreviver num mundo caótico?
Bom, apesar de não sabermos como é ver no mundo de The Last of Us, em tempos que somos lembrados do quão anti-natural é a sociedade em que vivemos, é revigorante jogar um jogo assim.
Naughty Dog cria um dos melhores jogos de 2013 e, possivelmente do PS3.
Em muitos filmes que tratam de catástrofes, sejam naturais ou causadas pelo próprio ser humano, sempre há um pensamento no final: como viver dignamente diante ao caos?
Em The Last of Us, novo game da Naughty Dog (Uncharted), o caos é representado por um fungo que entrou em contato com a espécie humana e a sociedade se auto-destruiu. Desde o começo do jogo já se estabelece que o único problema dos protagonistas e de todos os outros sobreviventes, não é só os infectados e sim a própria espécie humana. A sim como nos filmes, quando acontece um desastre (ou, até uma invasão zumbi), há sempre as pessoas que se aproveitam da confusão e criam uma baderna em ruas e cidades e acontece a mesma coisa em The Last of Us, o senso moral do resto dos sobreviventes não existe mais e nada os impede de matar ou roubar.
Intimismo no pós-apocalipse
Toda a progressão se desenvolve no relacionamento de Joel e Ellie (os dois protagonistas do jogo), cuja relação tem altos e baixos, há mudança no jogo é constante, por causa dessa evolução na amizade da adolescente Ellie e do velho Joel. Um dos pontos interessantes do game é ver o mundo pelos olhos de Ellie - uma garota de 14 anos que nasceu diante ao caos e que nunca viveu no mundo em que vivemos hoje. Ellie, como outras personagens de outros jogos da empresa, é destemida e carrega uma vontade de mudar o cenário que vive. Já Joel carrega marcas de uma vida sofrida. Mostrando que já não tem mais esperanças para mudar o mundo que vive.
Animação atrás de animação
Apesar da historia ser bem contada oque vale em um jogo é o gameplay e em The Last of Us os combates são difíceis, mas oque realmente incomoda é a falta de variedade, tudo é igual do começo ao fim: combates mano a mano, upgrades em armas de fogo e armas brancas e habilidades ganhas para melhorar seu personagem.
Os inimigos - controlados por uma burra inteligência artificial - que passam por um personagem e não fazem nada. Além de level-designes bem difíceis, cheios de inimigos, ainda tem os infectados mais fortes, que arremessam grandes quantidades de fungo, são muito complicados de matar.
Em certas horas o jogo alterna entre partes muito monótonas e outras cheias de ação e fica repetitivo. Os quebra-cabeças, que tem em quase todas as horas, não são complicados - basicamente são partes onde (como Ellie não sabe nadar) Joel precisa achar uma tábua para Ellie acionar uma alavanca ou ligar um gerador de energia, oque é ilógico porque, como alguém num mundo em meio ao caos não sabe nadar? A lógica seria Joel ensiná-la a nadar - oque não ocorre.
Em certas partes, basicamente é mais fácil concluir um quebra-cabeça ao achar um rumo na fase, por causa dos cenários grandiosos e cheio de caminhos alternativos para se passar.
Não deixe passar batido
The Last of Us deixa o jogador em momentos de tensão ao ver uma porta e que é preciso agir com cautela para desbravá-la: ela pode estar cheia de infectados ou pode estar lotada de coletáveis. Tudo é uma surpresa, seja num personagem que se revela, num infectado que surge de um local inesperado ou em uma arma deixada numa mesa.
Apesar de ter uma jogabilidade parecida com a de Uncharted, em ter muitos bugs, o game tem uma historia rica e cheia de conteúdo a ser discutido, como sobreviver num mundo caótico?
Bom, apesar de não sabermos como é ver no mundo de The Last of Us, em tempos que somos lembrados do quão anti-natural é a sociedade em que vivemos, é revigorante jogar um jogo assim.
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