Critica: Sniper Americano

Nota: 8/4
Clint Eastwood investe mais uma vez em historia verídica, agora, para narrar a vida de um dos atiradores mais letais dos EUA.
As habilidades e a bravura de Chris Kyle (Bradley Cooper) começaram desde sua infância, onde ele e seu pai treinavam com rifles e viviam uma vida onde o patriarca dividia a humanidade entre lobos, cordeiros e cães pastores e Chris preferiu seguir o papel de quem livra inocentes do mal. Como um texano de rais, Kyle tentou ser caubói, tentava ganhar a vida com rodeio, mas foi no exército em que ele encontrou sua vocação para seguir seus futuro. Dentro da Marinha dos Estados Unidos, os Navy Seals, tornou-se uma lenda: em suas quatro passagens pelo Iraque, somou mais de 165 mortes confirmadas. Dono de uma mira precisa, ele era quem protegia seus amigos soldados de ameaças, aparentemente invisíveis. Sniper Americano (American Sniper, 2015) conta essa historia de habilidade e bravura, junto ao peso de ser considerado um herói. O longa é baseado no livro escrito pelo próprio Chris Kyle e que é muito bem transportado para o cinema.

Western de guerra

A direção de Clint Eastwood constrói o filme com um estudo do personagem-titulo muito bom e usa uma fórmula de western para narrar a vida do mesmo. Cenas muito tipicas de filmes de velho-oeste são o duelo entre dois pistoleiros e em Sniper Americano há um duelo entre dois franco-atiradores, os cenários do Iraque lembram cenas de western, invés de cavalos há carros do exército, mas o resultado de um "western de guerra" é muito bem vindo, apesar das diferenças. Bradley Cooper, que também produz o filme, está muito comprometido com a historia, ao mesmo tempo que vive um atirador de elite patriota ao extremo, que acredita que esta salvando seu pais, ainda tem suas dúvidas, sobre se oque esta fazendo é certo. O ator ganhou peso e músculos, aprimorou seu sotaque texano, ganhou intimidade com rifles e estudou os trejeitos de Kyle. Ao contrário do Vietnã, que rendeu muitos filmes como Apocalipse Now ou O Franco-Atirador e Nascido Para Matar, os conflitos do Afeganistão e Iraque tiveram produções como Guerra ao Terror, que focam mais no vazio da guerra. Focado na homenagem a Chris Kyle, Clint Eastwood narra muitos acontecimentos que mudaram a historia dos EUA mas, que, foca numa das maiores perdas para o pais.

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