Critica: O Abutre
Nota: 9/1
Jake Gyllenhaal faz trabalho memorável na estreia de Dan Gilroy na direção.
Os limites éticos e morais da mídia são temas até frequentes no cinema, mas não da mesma forma que O Abutre (Nightcrawler, 2014).
Na brilhante estreia do diretor Dan Gilroy, Jake Gyllenhaal vive Lou Bloom, um sujeito que vive de crimes para se manter, roubando cercas, fios para vender. Eis que, enquanto dirigia, vê um acidente de carro e percebe a rapidez em que os "paparazzi de acidentes" chegam ao local para vender o conteúdo para telejornais e ele decide fazer o mesmo, para crescer na carreira. Um dos melhores pontos do filme é a atuação de Gyllenhaal que esta brilhante, enquanto vive um personagem com ambições e muito potencial, vive também um sociopata que, antes era ladrão de cercas, agora é um ladrão de privacidade. Além de mentalmente mudado o ator encarna no personagem como um verdadeiro abutre, olhos vidrados que saltam do rosto, corcunda, magro e que não sabe como agir com outras pessoas - o ator esta brilhante no filme.
O personagem escuta frequências de rádio da policia e age com extrema competência na hora de filmar acidentes, homicídios, invasões nas madrugadas de Los Angeles. As ruas da cidade são filmadas competentemente por um dos diretores de fotografia mais conhecidos atualmente, Robert Elswit (Sangue Negro), que cria uma estética fria e solitária para o filme. O olhar apurado do diretor em questão de ação e suspense se mostram muito boas, oque culmina numa cena de perseguição excelente.
Outro ponto forte é o roteiro que cria diálogos em certas partes sinistros e engraçados (com um humor negro tenso).
O diretor mantém o ritmo de O Abutre até o final, mostrando a desgraça através do olhar do cinegrafista e da mídia. Ao final O Abutre faz (porque não) uma critica a mídia e um olhar incisivo sobre os indivíduos que consomem seus produtos. E mais, fala sobre extremismo, solidão e obsessão sobre oque é vencer e, ainda mostra o preço que se paga por isso.
Jake Gyllenhaal faz trabalho memorável na estreia de Dan Gilroy na direção.
Os limites éticos e morais da mídia são temas até frequentes no cinema, mas não da mesma forma que O Abutre (Nightcrawler, 2014).
Na brilhante estreia do diretor Dan Gilroy, Jake Gyllenhaal vive Lou Bloom, um sujeito que vive de crimes para se manter, roubando cercas, fios para vender. Eis que, enquanto dirigia, vê um acidente de carro e percebe a rapidez em que os "paparazzi de acidentes" chegam ao local para vender o conteúdo para telejornais e ele decide fazer o mesmo, para crescer na carreira. Um dos melhores pontos do filme é a atuação de Gyllenhaal que esta brilhante, enquanto vive um personagem com ambições e muito potencial, vive também um sociopata que, antes era ladrão de cercas, agora é um ladrão de privacidade. Além de mentalmente mudado o ator encarna no personagem como um verdadeiro abutre, olhos vidrados que saltam do rosto, corcunda, magro e que não sabe como agir com outras pessoas - o ator esta brilhante no filme.
O personagem escuta frequências de rádio da policia e age com extrema competência na hora de filmar acidentes, homicídios, invasões nas madrugadas de Los Angeles. As ruas da cidade são filmadas competentemente por um dos diretores de fotografia mais conhecidos atualmente, Robert Elswit (Sangue Negro), que cria uma estética fria e solitária para o filme. O olhar apurado do diretor em questão de ação e suspense se mostram muito boas, oque culmina numa cena de perseguição excelente.
Outro ponto forte é o roteiro que cria diálogos em certas partes sinistros e engraçados (com um humor negro tenso).
O diretor mantém o ritmo de O Abutre até o final, mostrando a desgraça através do olhar do cinegrafista e da mídia. Ao final O Abutre faz (porque não) uma critica a mídia e um olhar incisivo sobre os indivíduos que consomem seus produtos. E mais, fala sobre extremismo, solidão e obsessão sobre oque é vencer e, ainda mostra o preço que se paga por isso.
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