Critica: Doutor Estranho

Apesar de psicodélico, filme fantástico da Marvel fica refém dos clichês, e de seu próprio tempo. Em um dos momentos inicias de Doutor Estranho (2016), Stephen Strange (Benedict Cumberbatch) esta tratando um paciente em estado grave, na cena seguinte, vemos um embate entre o vilão Kaecilius (Mads Mikkelsen) e a Anciã (Tilda Swinton). Essa cena em específico já mostra que o primeiro longa que traz as telas o universo mágico da Marvel se divide entre o realista e o lúdico, já que junta o comum entra-e-sai de hospitais visto diversas vezes nas séries da Netflix com seus heróis e guerreiros mágicos sempre em conflito. Realidades se confundem Igual aos mundos espelhados, Doutor Estranho, porém, não tem o mesmo sucesso ao sair para o mundo real. semelhante ao esquecer um anel dos magos, o filme se vê preso em seu próprio tempo. Enquanto a Marvel vista em Demolidor mostra um mundo com consequências reais, a Marvel lúdica, contudo, não mostra acontecimentos definitivos. O hospital, ...